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O que acontece com o Credit Suisse? Entenda a crise que o banco atravessa

O que acontece com o Credit Suisse? Entenda a crise que o banco atravessa

O Credit Suisse vive um dos momentos mais grave em seus mais de 150 anos de história, A instituição enfrenta baixa recorde em suas cotações na bolsa de valores de Nova York (NYSE), especialistas apontam falta de liquidez de curto e médio prazo e o CEO do banco, Ulrich Koerner, vem pedindo um prazo aproximado de pelo menos um mês para apresentar um plano de recuperação.

As ações do banco abriram a semana em leve queda, chegando a US$ 3,70 em seu ponto mais baixo desta segunda-feira, e depois voltaram a se aproximar do valor de US$ 3.92 e pior fechamento dos últimos cinco anos. É um processo de queda constante, já que ações passaram a valer em torno dos US$ 20 após a crise de 2008 e caíram para o patamar de US$ 10 desde o começo da pandemia de covid-19, no começo de 2020.

Cotações do Credit Suisse na NYSE nos últimos cinco anos (Fonte: Google)

Essa nova queda ampliou a turbulência nos mercados. Em Nova Yotk, os bônus contra um possível default subiram 15%, chegando a níveis não vistos desde 2009 e mostrando acima de tudo um cenário de deterioração na imagem do banco perante os investidores.

Ulrich Koerner, empossado no fim de julho, declarou na sexta-feira que o banco tem “forte base de capital e posição de liquidez”. Os planos em andamento devem levar a mudanças radicais de gestão e à demissão de milhares de funcionários no curto e médio prazos.

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Analistas estimam que a instituição pode precisar levantar 4 bilhões de francos suíços (US$ 4 bilhões) mesmo depois de vender alguns ativos, entre outras ações tomadas para ajustar as contas e a gestão da instituição.

Na semana passada, o Credit Suisse disse que estava trabalhando num plano estratégico de recuperação. Segundo informações da Bloomberg, o plano prevê a venda de ativos como operações de gestão de patrimônio na América Latina, à exceção do Brasil.

A cotação das BDRs do Credit Suisse na B3 também vive seu pior momento desde a emissão dos títulos, em outubro de 2020. Os papeis negociados com o ticker C1SU34 são não-patrocinados, ou seja, sem vínculo direto com a instituição, embora lastreados em ações dela na NYSE, e estavam negociados nesta segunda-feira por volta dos R$ 10, depois de terem passado boa parte do ano na faixa de R$ 14.

Cotações dos BDRs do Credit Suisse na B3 nos últimos dois anos (Fonte: Google)

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