Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Notícias
Switch 2 deve vender mais do que a soma de todos os PCs portáteis até hoje

Switch 2 deve vender mais do que a soma de todos os PCs portáteis até hoje

O lançamento global do Switch 2, nesta quinta-feira (5), já movimenta o mercado de games com uma previsão impressionante: segundo a consultoria Ampere, o console da Nintendo deve vender mais unidades neste ano do que a soma de todos os PCs portáteis comercializados até hoje, incluindo Steam Deck, ASUS ROG Ally e outros.

O sucesso não surpreende: a expectativa gerada pelo lançamento e o histórico da marca apontam para um desempenho de vendas sem precedentes.

Demanda supera a oferta: Switch 2 esgota antes mesmo de chegar às lojas

A procura pelo Switch 2 é tão intensa que o console já está esgotado em praticamente todas as lojas ao redor do mundo. A Nintendo, inclusive, distribuiu cartazes oficiais informando a falta de estoque. No Brasil, o cenário é o mesmo: pré-vendas encerradas rapidamente em sites como Amazon, Kabum e Mercado Livre. Quem não garantiu o console antecipadamente terá que aguardar a reposição.

Os preços no mercado brasileiro refletem as dificuldades de importação: R$ 4.499,90 pelo modelo padrão e R$ 4.799,90 na edição que acompanha a versão digital de “Mario Kart World”. O jogo também pode ser adquirido separadamente por R$ 499,90.

Brasil ganha protagonismo no lançamento global

Diferente do lançamento do primeiro Switch, que chegou ao Brasil apenas quatro anos depois do lançamento mundial, o Switch 2 estreia simultaneamente no país. Para a Nintendo, essa mudança é estratégica: mostra o reconhecimento da importância e do potencial do mercado brasileiro.

Bill Van Zyll, diretor da Nintendo na América Latina, destacou que a empresa tem trabalhado intensamente para integrar o Brasil aos seus lançamentos globais, um esforço que responde à paixão e insistência dos fãs brasileiros.

Novo hardware, mesma proposta: híbrido e retrocompatível

O Switch 2 mantém o formato híbrido que consagrou o console original, funcionando tanto como videogame de mesa quanto como portátil. No entanto, traz melhorias significativas: gráficos aprimorados com resolução de até 4K na TV, 1080p na tela portátil de 7,9 polegadas, e taxa de atualização de até 120Hz com suporte a HDR.

O armazenamento interno também evoluiu: agora são 256 GB, expansíveis via cartão microSD, frente aos modestos 32 GB do modelo anterior. Além disso, o Switch 2 conta com microfone embutido para chats de voz, câmera opcional para chamadas em vídeo e controles Joy-Con 2 mais ergonômicos e precisos, com destaque para o novo modo de uso como mouse.

Importante: o console é retrocompatível com os jogos do Switch original, tanto físicos quanto digitais, muitos deles com atualizações gratuitas para aproveitar os recursos gráficos avançados do novo hardware.

Exclusivos e grandes franquias impulsionam as vendas

O catálogo de lançamento reforça o apelo do Switch 2: além de “Mario Kart World”, jogo inédito com mundo aberto e até 24 corredores simultâneos online, há também versões melhoradas de “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” e “Tears of the Kingdom”.

Outros títulos de peso que chegam junto com o console incluem “Cyberpunk 2077”, “Street Fighter 6” e “Hogwarts Legacy”. Para os próximos meses, os fãs aguardam lançamentos como “Donkey Kong Bananza”, “Hades 2” e “Metroid Prime 4”.

Competição com PCs portáteis: números falam mais alto

Apesar do crescimento recente dos PCs portáteis, como o Steam Deck, a Nintendo segue liderando com folga. Segundo a Ampere, enquanto 56% dos donos de Steam Deck também possuem um Switch, apenas 1,3% dos usuários de Switch consideram o PC portátil como sua plataforma principal. Essa lealdade à Nintendo reforça a confiança de que o Switch 2 superará rapidamente todas as vendas acumuladas desse segmento.

Preço elevado no Brasil: Nintendo explica

Questionada sobre o preço elevado no Brasil, a Nintendo aponta fatores como impostos, taxas alfandegárias, custos de importação e logística. Segundo Van Zyll, a empresa busca alternativas para tornar seus produtos mais acessíveis, lembrando que o preço do Switch original também caiu com o tempo. No entanto, a produção local do Switch 2, por ora, está descartada.