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Roberto Sallouti, CEO do BTG (BPAC11), marca presença no Macro Day

Roberto Sallouti, CEO do BTG (BPAC11), marca presença no Macro Day

Nome à frente do BTG Pactual (BPAC11), Roberto Sallouti ingressou no banco em 1994, como estagiário. Tornou-se sócio em 1998. Dez anos depois, era o Chief Operating Officer (COO). E, em 2015, se tornou Chief Executive Officer (CEO), cargo que ocupa até hoje.

“Meu currículo parece, mas não foi linear. Teve muita frustração, muita decepção, muito momento difícil”, contou recentemente em um podcast. “A coisa mais importante na carreira é ter resiliência.”

Quem é Roberto Sallouti?

Filho e neto de imigrantes, Sallouti sempre teve, dentro de casa, o incentivo para buscar uma formação mais global. Ele cursou a Graded, tradicional escola americana de São Paulo. Na graduação, escolheu estudar economia com especialização em finanças e marketing na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

“Fui para os EUA em 1990, quando ainda não era tão usual as pessoas estudarem fora. Mas sempre tive esse suporte e o incentivo da família. Fui visitar as faculdades americanas e fiquei apaixonado”, ele conta.

Já formado, sua decisão foi voltar para o Brasil. “Tive várias oportunidades de ficar por lá. Mas tinha uma convicção muito forte de que a graduação teria mais valor aqui do que lá. Lá, eu seria um em um milhão. No Brasil, eu seria um em dez”, afirma.

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De volta ao Brasil

Com o diferencial de ter estudado no exterior, Sallouti foi escolhido como estagiário do Pactual por um dos fundadores do banco, Luiz Cezar Fernandes.

André Esteves, de quem Sallouti hoje é considerado braço direito e com quem percorreu toda a jornada de crescimento do BTG Pactual, não tinha essa experiência no currículo.

Quando Esteves entrou no banco, o Pactual vivia uma outra fase, de atrair talentos diversos, com muito mais disposição para o trabalho do que formação específica e sofisticada em finanças. Há quem diga que, quando Sallouti foi contratado, o Pactual queria melhorar a fama de “banco de cowboy” que tinha no mercado.

Assim como Esteves, Sallouti também fez carreia na área de renda fixa do banco. E foi galgando posições.

Trajetória no BTG Pactual (BPAC11)

Roberto Sallouti participou de boa parte da história do Pactual, desde quando Luiz Cezar Fernandes estava à frente da instituição.

Viu o fundador tentar transformar a instituição em um banco de varejo. E mais tarde, acompanhou quando Esteves e outros três sócios assumiram o Pactual, quitando as dívidas de Fernandes.

Em 2006, o UBS comprou o banco por US$ 3,1 bilhões. Três anos depois, Esteves, que havia saído para fundar o BTG Investments, recomprou o Pactual, e deu início ao BTG Pactual, que viria a se tornar o maior banco de investimentos da América Latina.