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OpenAI e Financial Times fecham acordo por licenciamento de conteúdo

OpenAI e Financial Times fecham acordo por licenciamento de conteúdo

O jornal britânico Financial Times fechou um acordo com a OpenAI, criadora do ChatGPT, que se tornou um sucesso ao redor do mundo no último ano. A partir do acordo, a empresa, que é apoiada pela Microsoft (MSFT; MSFT34), poderá utilizar o conteúdo do jornal para treinar seus modelos de inteligência artificial (IA).

O acordo entre a OpenAI e Financial Times tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento da IA generativa, para criar textos e imagens cada vez mais avançados e precisos.

O acordo também permite que o ChatGPT responda a perguntas com breves resumos de artigos do jornal, com links para o site.

Além dos benefícios para o FT, há implicações mais amplas para a indústria. É certo, claro, que as plataformas de IA paguem aos editores pela utilização do seu material. A OpenAI entende a importância da transparência, atribuição e compensação – todas essenciais para nós”, disse o presidente-executivo do Financial Times, John Ridding. “Ao mesmo tempo, é claramente do interesse dos usuários que esses produtos contenham fontes confiáveis”.

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O diretor de operações da OpenAI, Brad Lightcap, afirmou que a “parceria e diálogo contínuo com o Financial Times visa encontrar maneiras criativas e produtivas para a IA capacitar organizações de notícias e jornalistas e enriquecer a experiência ChatGPT com jornalismo de classe mundial em tempo real“.

Além do acordo da OpenAI e Financial Times, a empresa de IA já fechou parcerias semelhantes com outras empresas de conteúdo e mídia, como Associated Press, Axel Springer, Le Monde e Prisa Media.

OpenAI e Financial Times: jornais processam empresa

Oito jornais norte-americanos processaram a OpenAI e a Microsoft, se queixando de violação de direitos autorais. A ação visa proibir que as IAs utilizem conteúdos proibidos pela imprensa.

A decisão é semelhante à movimentação do New York Times no final do ano passado, que também decidiu processar tanto a OpenAI quanto a Microsoft.

Os responsáveis pela ação afirmam que o ChatGPT foi alimentado com uma quantidade incontável de material produzido por jornalistas, sem qualquer autorização ou pagamento de direitos autorais.

No processo, também há alegações de que as IAs removeram referências aos nomes dos jornais ao citar fontes, e até que fabricaram artigos que nunca existiram.