Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Notícias
MPF e INSS investigam possível fraude de crédito consignado do Banco Master

MPF e INSS investigam possível fraude de crédito consignado do Banco Master

O Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão apurando suspeitas de fraude na concessão de crédito consignado pelo Banco Master, incluindo a realização de descontos não autorizados em benefícios previdenciários. A investigação busca identificar se houve práticas abusivas e prejuízos a aposentados e pensionistas.

O caso está na Procuradoria da República no Distrito Federal, que instaurou, em 4 de agosto, um procedimento preparatório para reunir informações e examinar indícios já levantados. O INSS, por sua vez, abriu um processo administrativo próprio para verificar as possíveis irregularidades.
O Banco Master informou que não recebeu notificações oficiais sobre a possível fraude e que responderá tecnicamente caso seja acionado.

Indícios e volume atípico de operações

De acordo com o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, o interesse pelo Banco Master surgiu a partir de investigações mais amplas sobre práticas irregulares de diversas instituições no mercado de consignados. Entre elas, o Banco Master aparece com destaque devido a denúncias sobre concessões sem autorização e a um volume atípico de operações.

O MPF destacou um recorde de R$ 300 milhões em empréstimos consignados liberados pela instituição, valor considerado acima da média do setor. Também foi mencionada a modalidade Credcesta, voltada para servidores, aposentados e pensionistas, que estaria no centro de parte das denúncias apresentadas pelo deputado Capitão Alden (PL-BA) durante sessão da Câmara.

Histórico de investigações e suspeitas

O Banco Master, anteriormente conhecido como Banco Máxima, já figurou em outros procedimentos do MPF. Entre as ocorrências, estão denúncias de crimes financeiros contra ex-gestores, baseadas em investigações do Banco Central e da Polícia Federal. Esses casos envolveriam ganhos fictícios registrados entre 2014 e 2016.

Publicidade
Publicidade

Agora, com o avanço das apurações atuais, tanto o MPF quanto o INSS pretendem verificar se as práticas denunciadas configuram fraude e se exigem responsabilização judicial. A expectativa é que, caso confirmadas as irregularidades, medidas sejam tomadas para reparar prejuízos e prevenir novas ocorrências no mercado de crédito consignado.

Leia também: