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BRB e Banco Master ampliam exclusões de ativos para garantir aval do BC

BRB e Banco Master ampliam exclusões de ativos para garantir aval do BC

O Banco de Brasília – BRB ($BSLI3; $BSLI4) e o Banco Master estão realizando uma série de ajustes no desenho da operação anunciada entre as duas instituições no fim de março, com o objetivo de obter a aprovação do Banco Central (BC). Segundo informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, os bancos elevaram significativamente o volume de ativos que será excluído do negócio.

Inicialmente, o BRB pretendia desconsiderar R$ 23 bilhões em ativos do Master. Esse valor subiu para R$ 33 bilhões e agora chega a R$ 48 bilhões, segundo fontes ouvidas pelo jornal. Com isso, o chamado “perímetro do negócio” — ou seja, os ativos que o BRB de fato pretende adquirir — será reduzido para cerca de R$ 25 bilhões.

A estratégia visa simplificar a operação e torná-la mais palatável para o órgão regulador. De acordo com interlocutores próximos às negociações, o volume final é tão restrito que não haveria razão para o BC vetar o negócio.

BRB e Banco Master entregam documentação

Na noite de segunda-feira (28), os dois bancos entregaram ao Banco Central um documento de 15 páginas, acompanhado de diversos anexos, com as informações detalhadas sobre a nova configuração da operação. A expectativa agora é de que a autoridade monetária avalie os ajustes e se posicione em breve sobre a autorização.

Em junho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia dado o primeiro sinal verde para a compra do Banco Master pelo , em uma operação avaliada em R$ 2 bilhões. A aprovação foi concedida pela área técnica da Superintendência-Geral do órgão, mas a transação ainda precisa do aval do Banco Central para ser concluída.

A aquisição prevê que o BRB assuma 58% do capital total do Banco Master, incluindo 100% das ações preferenciais e 49% das ordinárias. Caso nenhum conselheiro do Cade ou concorrente solicite a análise do Tribunal da autarquia em até 15 dias, a operação será considerada definitivamente aprovada na esfera concorrencial.

Em sua decisão, o superintendente-geral do Cade, Alexandre Barreto, destacou que a operação “não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial”. O parecer também considerou as atividades de empresas do chamado “Grupo Carved-Out” — que não serão adquiridas pelo Conglomerado BRB — e concluiu que, mesmo com essas participações, os níveis de atuação nos mercados afetados pela transação permaneceriam abaixo de 10%.