A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou, nesta terça-feira (1º), um inquérito civil para investigar as circunstâncias da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília – BRB ($BSLI3; $BSLI4).
A medida ocorre após a aprovação da aquisição pelo Conselho do BRB na última sexta-feira (28). A instituição financeira comunicou ao mercado e aos acionistas sobre o contrato de compra e venda de ações firmado com os controladores do Banco Master.
Apesar da aprovação interna, a transação ainda depende do aval do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O MPDFT busca esclarecer os detalhes da negociação e eventuais impactos ao patrimônio público.
Banco Master: ações do BRB dobram de valor em cinco dias
Após divulgar a aquisição, as ações do BRB praticamente dobraram de valor em apenas cinco dias. Os papéis ON, representados pelo BSLI3, registraram elevação de 98,55%. Já os papéis preferenciais, representados pelo BSLI4, subiram 89,91% nesse mesmo espaço de tempo.
O BRB aprovou a aquisição de 58% do capital total do Banco Master na sexta-feira (28). O acordo contempla uma transação de 49% das ações ordinárias e a totalidade das ações preferenciais, e aguarda aprovação do Banco Central, do Cade e de outros órgãos reguladores. A transação pode chegar a até R$ 2 bilhões.
A transação visa incorporar o Banco Master ao conglomerado do BRB, ampliando sua capacidade de oferta de produtos e serviços bancários, seguridade, meios de pagamento e investimentos para pessoas físicas e jurídicas.
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