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GP do Brasil de Fórmula 1 bate recorde: confira os números

GP do Brasil de Fórmula 1 bate recorde: confira os números

Em meio a um movimentado fim de semana de eventos, um dos maiores destaques foi o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, que bateu o recorde de público com a presença de cerca de 267 mil pessoas durante os três dias do GP.

Com o contrato estendido até 2030, o Autódromo de Interlagos foi palco para a maior e mais tradicional prova de automobilismo da América do Sul.

Além da programação da Fórmula 1, o GP de São Paulo ainda teve corridas da Porsche GT3 Cup, Porsche Carrera Cup e, pela primeira vez durante um fim de semana de F1, da Fórmula 4.

O evento contou com apresentações da Esquadrilha da Fumaça, show com o grupo Monobloco, homenagens ao piloto Rubens Barrichello e ao tricampeão mundial Ayrton Senna, e ainda a cantora Ludmilla cantando o Hino Nacional.

Recordes e mais recordes

O Grande Prêmio de São Paulo já vinha de dois recordes consecutivos de presença, com cerca de 181 mil espectadores presentes em 2021 e 236 mil em 2022. 

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados pela organização da prova, na edição de 2022, cerca de 70,2% das pessoas presentes eram turistas – 45,5% de outros estados e 4,6% do exterior. 

Também houve um aumento na presença feminina no autódromo, passando de 20,7% em 2021, para 36,4% no ano passado.

O crescimento significativo pode ser atribuído a re-popularização do esporte, que recebeu novas atenções do público após o lançamento da série Drive to Survive, produzida e distribuída pela Netflix, e uma emocionante briga pelo título em 2021.

Dominância nas pistas

Além do recorde de presença, o GP de 2023 também marcou a 52a vitória de Max Verstappen, que coloca o piloto de 26 anos em quarto lugar no ranking de pilotos com mais vitórias na categoria – em sua frente estão Lewis Hamilton (103), Michael Schumacher (91) e Sebastian Vettel (53). 

Com a vitória, Verstappen também bateu um recorde de 71 anos. Conquistando a 17a vitória das 20 corridas disputadas, o holandês atingiu o aproveitamento de 85% na temporada e superou a marca de Alberto Ascari, que conquistou um aproveitamento de 75% com a Ferrari em 1952, quando venceu seis das oito etapas da temporada.

Restando mais duas corridas até o final da temporada e em meio a uma dominância impressionante, tudo indica que o jovem campeão poderá superar o número de vitórias de Vettel.

Mesmo que não vença mais esse ano, o aproveitamento de Verstappen cairá no mínimo para 77,3%, ainda garantindo o recorde.

A economia da F1

Segundo dados da FGV, a edição do ano passado injetou R$ 1,37 bilhão na economia da capital paulista, gerando R$ 206,4 milhões em tributos.

De acordo com os organizadores, o evento gerou US$ 448,6 milhões em retorno de mídia para a cidade de São Paulo.

O valor da taxa paga pela cidade à F1 para receber o GP – o fee – foi de US$ 125 milhões pelos cinco primeiros anos. Segundo a Prefeitura, um valor equivalente será replicado pelo restante do vínculo com a Fórmula 1.

Além disso, a prefeitura também pagou R$ 100 milhões para a Mubadala para promover a organização do GP pelos cinco anos iniciais.

O Grande Prêmio em São Paulo gera cerca de 20 mil empregos diretos e há uma movimentação estimada de R$ 1,3 bilhão nos dias da corrida, segundo informações da prefeitura.

É esperado que nos próximos cinco anos haja um investimento de R$ 210 milhões na infraestrutura do Autódromo de Interlagos.

Marcas e patrocínios

Na edição de 2023, o GP de São Paulo também marcou a estreia da Rolex, marca suíça de relógios, como a detentora dos naming rights da prova. Em 2022 os direitos pertenciam a Heineken, que permanece como uma das principais patrocinadoras da categoria, tendo um setor especial – o Heineken Village.

O espaço da cervejaria holandesa – que também é patrocinadora de Max Verstappen, tricampeão da Fórmula 1 com a equipe Red Bull Racing – contou com 30 mil metros quadrados no formato da estrela símbolo da marca, e permitiu que os visitantes assistissem a prova apenas 30 metros da pista.

O GP de São Paulo também contou com o patrocínio da Claro ( que também patrocina a escuderia Red Bull ), Porto Seguro Bank ( que teve uma arquibancada reservada para clientes), Mubadala e Raízen.

Nomes como Sancta Maggiore (do Grupo Prevent Senior, com o serviço médico oficial), Gerdau (fornecedora de aço) e Embratel (telecomunicações e TI) estavam entre os apoiadores do evento.

A Puma, marca de artigos esportivos que lançou recentemente uma camisa do Palmeiras desenhada pelo técnico Abel Ferreira e inspirada no automobilismo, fez parte da relação de fornecedores, junto a A9 (água mineral), SegurPro (segurança) e JCB (manipuladores telescópicos).


Confira a classificação final do GP do Brasil

  1. Max Verstappen (Red Bull)
  2. Lando Norris (McLaren)
  3. Fernando Alonso (Aston Martin)
  4. Sérgio Pérez (Red Bull)
  5. Lance Stroll (Aston Martin)
  6. Carlos Sainz (Ferrari)
  7. Pierre Gasly (Alpine)
  8. Lewis Hamilton (Mercedes)
  9. Yuki Tsunoda (AlphaTauri)
  10. Esteban Ocon (Alpine)
  11. Logan Sargeant (Williams)
  12. Nico Hulkenberg (Haas)
  13. Daniel Ricciardo (AlphaTauri)
  14. Oscar Piastri (McLaren)
  15. George Russell (Mercedes) – DNF
  16. Valtteri Bottas (Alfa Romeo) – DNF
  17. Guanyu Zhou (Alfa Romeo) – DNF
  18. Kevin Magnussen (Haas) – DNF
  19. Alexander Albon (Williams) – DNF
  20. Charles Leclerc (Ferrari) – DNS

* DNF – Did Not Finish (não terminaram a prova)

* DNS – Did Not Start (não começaram a prova)

O GP do Brasil de Fórmula 1 2024 está marcado para 3 de novembro, sendo a 21a etapa do campeonato. Os ingressos entraram em pré-venda nesta semana (6) e a venda geral começa na próxima segunda (13).