A Porto Seguro (PSSA3) escolheu Paulo Kakinoff para presidir a companhia em 2024, conforme documento encaminhado ao mercado.
A companhia é uma holding fundada em 1945 e com atuação em três verticais de negócios: Porto Seguros, Porto Saúde e Porto Seguro Bank.
O novo presidente integra o Conselho de Administração desde março de 2020, e deverá suceder o atual presidente executivo, Roberto Santos, a partir de 2 de janeiro de 2024.
Ele atua também nos comitês de Auditoria, Marketing, Pessoas, Remuneração e Risco Integrado, e tem 25 anos de experiência executiva.
Kakinoff já foi presidente em companhias do setor automotivo e aviação civil, e participa do conselho de empresas de construção civil, energia renovável, locação de ativos, papel e celulose, logística e mobilidade.
Roberto Santos, por sua vez, passará para o Conselho da Porto após deixar a presidência.
Porto Seguro (PSSA3): consolidação de estratégia
De acordo com o presidente Roberto Santos, a companhia não tem nenhuma mudança de planos, nem do comitê executivo, na estratégia de verticais ou do principal canal de distribuição que continua sendo o corretor de seguros.
Segundo ele, o processo de sucessão tem sido tocado há um ano, e tem por objetivo fortalecer o ecossistema de verticais de negócios.
Isso porque a empresa criou o sistema há três anos, com uma maior autonomia às quatro principais áreas de negócios: seguros, negócios financeiros, saúde e serviços.
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Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro líquido recorrente de R$ 332,8 milhões, alta de 90,1% frente a igual etapa de 2022.
De acordo com o balanço, o resultado foi o maior da história da companhia para um primeiro trimestre, e o ramo de seguros, o principal da empresa, teve melhoria de desempenho nos últimos 12 meses. Em três meses, porém, o lucro caiu 40,1%.
O relatório aponta, ainda, que no trimestre a receita total da companhia foi de R$ 7,240 bilhões, alta de 26,5%. Em três meses, houve queda de 5,2%, de acordo com a companhia.
Já o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) foi de 12,4% no período, crescimento de 4,9 pontos porcentuais em um ano, mas uma queda de 9,9 pontos em três meses.
Isso porque no primeiro trimestre de 2022 a companhia foi pressionada pelo aumento da sinistralidade do seguro automotivo, principal linha entre as oferecidas pela empresa, diante da inflação nos preços dos carros, que aumentou o valor das indenizações pagas pela seguradora.
Bolsa
Por volta das 16h50 a ação PSSA3 subia 0,17%, cotada em R$ 23,94. O BTG Pactual (BPAC11) tem recomendação neutra, com preço-alvo em R$ 30.
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