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Dia do Café: conheça os melhores do mundo

Dia do Café: conheça os melhores do mundo

Tudo começa com um leve golinho, um gostinho amargo ou às vezes adoçado. Nada como um cafezinho para aquecer o corpo e a alma. Para um bom apreciador, não é qualquer café que o satisfaz. Neste Dia Nacional do Café, confira os melhores cafés ao redor do mundo.

O Dia Mundial do Café é celebrado em 14 de abril. Mas, no Brasil, a data escolhida para celebrar a commodity foi o 24 de maio, que também é o dia do barista, especialista na iguaria.

A data comemorativa existe desde 2005 e foi criada pela Associação Brasileira da Indústria de Café. Ela coincide com o início da colheita do produto produto em boa parte do território. E também é uma data comercial.

Dia do Café: os melhores do mundo

Abaixo, listamos os melhores cafés do mundo, segundo pesquisa da Specialty Coffee Association (SCA), que realiza a classificação dos grãos tradicionais, superiores e especiais com base na Metodologia de Avaliação Sensorial.

Entre os critérios de análise estão: fragrância e aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização e harmonia. A avaliação pontua os cafés de 0 a 100, aqueles que contam com nota acima de 80 são considerados especiais; acima de 70, superiores; acima de 60, tradicionais; e abaixo disso são inferiores.

Black Ivory ou Marfim Preto – Tailândia

Vindo da Tailândia, o Black Ivory, custa US$ 1.100 (cerca de R$ 5.664,23 cotação de 24 de maio) por quilo. Este é considerado o café mais caro do mundo. Segundo o Daily Mail, o grão desse café arábico é consumido por elefantes e é colhido das fezes dos animais.

Existe um processo bem surpreendente e minucioso, basicamente o elefante come, digere e elimina alguns grãos. A “colheita” vem a partir das fezes e os grãos são moídos até chegar na xícara. Pesquisas apontam que as enzimas do animal quebram a proteína do grão de café e deixam a bebida menos amarga.

Black Ivory: Dia do Café
Reprodução Back Ivory

Hacienda La Esmeralda – Panamá

Este é processado após a colheita. Com sabor único, floral, doce, rico em acidez e notas frutadas, o grão da Hacienda La Esmeralda é cultivado no Panamá. Sua definição de sabor é como uma obra de arte, daquelas com cara de primavera como Monet ou Van Gogh pintavam.

Hacienda La Esmeralda: Dia do Café
Reprodução Hacienda La Esmeralda

Kopi Luwak – Indonésia

Colhido das fezes de um animal chamado civeta, uma espécie de gato herbívoro, encontrado na Indonésia que se alimenta desses grãos, que são bem limpos, moídos e preparados para o consumo.

Um pacote do Kopi Luwak no Brasil, de 100 gramas, tem um custo de R$ 400 a R$ 600 com impostos.

Dia Nacional do Café: Luwak Café
Reprodução Flickr Kopi Luwak

Santa Helena – Ilha de Santa Helena

Localizada no sul do Oceano Atlântico, a ilha Santa Helena produz um café refinado, elegante, cítrico, com notas de vinho e chocolate.

Dia Nacional do Café: Café Santa Helena.
Reprodução Café Santa Helena

Montanha Azul – Jamaica

Com sabor suave, o grão do Montanha Azul possui um sabor especial e marcante, tendo um plantio feito a 5.500 metros acima do mar. Sua colheita é realizada manualmente, tendo apenas as as drupas vermelhas e maduras aproveitadas.

Dia Nacional do Café: consumo

Em relatório sobre 2024/25, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) avalia que a safra deste ano no Brasil vai ser melhor do que o previsto anteriormente, em janeiro. A expectativa foi divulgada nesta quinta-feira (23) e é de que a colheita some 58,81 milhões de sacas, 6,8% mais que na última temporada. O número é 15,55% maior que o registrado em 2022/23, quando houve a última safra de bienalidade positiva.

Somente nos primeiros quatro meses deste ano, o consumo de café no Brasil teve aumento de 0,16%, no acumulado, em comparação com o mesmo período em 2023. Ao todo já foram consumidas 4.963.725 sacas de 60 kg no mercado interno, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), em parceria com o sistema Horus. De acordo com o órgão, o brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de café por ano.

Dia Nacional do Café: entendendo a commodity

O Brasil é um dos cinco maiores produtores de café do mundo, ao lado do Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia. A produção mundial de café, incluindo Coffea arabica e Coffea canephora, atingiu o volume total equivalente a 168,2 milhões de sacas de 60kg, de acordo com dados da Embrapa, entre 2022 e 2023.

Mas, afinal, o que faz o preço do café subir ou cair? De acordo com Tiago Maciel, analista de commodities EQI Research, o que explica a dinâmica dessa commodity é sua relação entre oferta e demanda, assim como para outras commodities. Quanto menos oferta, mais os preços sobem. Com o excesso de oferta os preços caem.

“No caso de commodities negociadas internacionalmente, como o café, o importante é acompanhar o quadro de oferta e demanda global. Para isso, é necessário conhecer os principais países produtores e exportadores e os consumidores e importadores de cada commodity. São as relações de compra e venda entre estes que explicarão as principais movimentações de preços para cada commodity”, explica Maciel.

Atualmente, podemos ver os preços globais do café negociando em patamares elevados historicamente, isso ocorre devido às condições climáticas no Brasil e Vietnã, um dos dois maiores produtores de café do mundo.

O analista aponta que é interessante notar também que, historicamente, a demanda mundial por café cresce em ritmo muito mais acelerado do que a oferta, o que ajuda a explicar a tendência estrutural de aumento de preços do produto. “Nos últimos 40 anos, por exemplo, o consumo global de café aumentou a uma taxa média de mais de 5% ao ano, enquanto a produção cresceu abaixo de 2%”, comenta.

Produção e Exportação

O café ocupa a 4ª posição entre os produtos de lavouras brasileiras, em termos de valor bruto de produção. No cenário global, o Brasil é disparado o maior produtor e exportador de café do mundo, respondendo por cerca de 40% da produção global e 30% da exportação. Sendo extremamente relevante na formação de preços da commodity no mercado internacional.

“Do lado da demanda, somos o segundo maior consumidor do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos, isso considerando todas as formas de consumo de café. Se considerarmos apenas o consumo da bebida quente, o bom e velho ‘cafezinho’, já somos o maior consumidor do mundo. Em termos per capita, no entanto, os campeões ainda são os europeus, principalmente os países nórdicos”, explica Maciel.

Na bolsa brasileira, apenas uma empresa listada tem relação direta com o café, que é a Camil ($CAML3). Ainda assim, é muito pouco representativo para o resultado consolidado da companhia. Segundo o analista de commodities é estimado que menos de 5% de seu faturamento venha da sua operação de café, com a marca União. Ou seja, qualquer desempenho passado ou perspectiva para a ação tem baixíssima correlação com a performance do café.

Festival de Café em São Paulo

Para celebrar o Dia Nacional do Café, a Prefeitura de São Paulo realiza o Festival do Café no Triângulo SP, até este domingo (26). O evento vai contar com 38 cafeterias da região central da capital paulista com combos promocionais.

Entre os participantes do Festival estão os cafés Girondino e Martinelli, por exemplo, assim como o Espaço Priceless, no terraço do shopping Light.

Além dos shows em frente as cafeterias, nesta edição o evento vai contar com palcos na região central com shows de artistas como Di Ferrero.

O Festival vai oferecer também um passeio gratuito temático com suas saídas diárias. A tour é realizada a pé e percorre um itinerário que se inicia no Café Girondino, passa pelo Pátio do Colégio, Casa de Francisca, Largo do Café, Centro Cultural Banco do Brasil, entre outros. A programação completa está no site do festival.

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