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CVM vota processo contra Luiz Barsi nesta terça-feira

CVM vota processo contra Luiz Barsi nesta terça-feira

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vota nesta terça-feira (26), em sessão marcada para 15 horas, processo contra Luiz Barsi, o maior investidor individual da bolsa de valores. Ele é acusado de praticar o chamado insider trading, ou seja, o uso suposto de informações privilegiadas.

O relatório está nas mãos do diretor Daniel Maeda. A questão envolve informações sobre a empresa Unipar Carbocloro (UNIP6) e a prática do insider trading teria ocorrida em aquisições de ações ordinárias (ON) UNIP3 da companhia.

Maeda considerou em seu relatório a análise feita por pela Gerência de Acompanhamento de Mercado-1 (GMA-1) e manifestado por meio do Parecer Técnico, que analisou oscilações atípicas nas negociações com o papel UNIP3 a partir de 27 de maio de 2021, data que antecede à divulgação de aviso de fato relevante, datado de 2 de junho daquele ano, referente a celebração com a Compass Minerals do Brasil.

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Gerência da CVM encontrou R$ 1,124 milhão de investimento de Luiz Barsi

O documento diz ainda que Barsi teria adquirido 13.900 ações UNIP3, pelo valor total de R$ 1.124.745,00, cuja aquisição teria ocorrido em 28 de maio de 2021. E diz ainda que a Unipar enviou ao órgão controlador de mercado detalhes sobre o negócio com a Compass e alegou que o investidor teria tido contato com as informações relativas às tratativas em 11 de novembro de 2020, quando participou de reunião do Conselho de Administração.

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Em resposta anterior à CVM, Barsi alegou que a empresa tem como prática comunicar seus acionistas controladores, diretores, membros do conselho de administração e do conselho fiscal o impedimento à negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia, respeitando o período de 15 dias que antecede a data de divulgação de informações contábeis trimestrais e das demonstrações financeiras anuais e que a negociação feita por ele teria respeitado esses 15 dias após a divulgação das informações contábeis do primeiro trimestre de 2021, que se deu entre 28 de abril de 2021 e 13 de maio aquele ano e que, portanto, teria ficado resguardada qualquer possibilidade de uso de informações privilegiadas para benefício próprio. A defesa dele alegou ainda que teria falta de elementos ou provas mínimas para a tipificação da conduta.

Além disso, o relatório aponta ainda que, antes dessa transação, o volume médio diário de movimentação de ações da companhia por parte do investidor era de aproximadamente R$ 134,7 mil, sendo superior ao montante de cerca de R$ 1 milhão aportado na compra das 13 mil ações UNIP3.

Movimentação no IRB (IRBR3)

Há ainda outra suspeita de insider trading envolvendo Barsi, desta vez no IRB (IRBR3). Essa prática teria gerado um prejuízo de R$ 15,9 milhões à ressguradora, segundo o site Neofeed divulgou na ocasião. O veículo teve acesso a uma série de documentos, trocas de mensagens e notificações extrajudiciais que envolvem Luiz Barsi, referência mundo dos investimentos com um patrimônio avaliado em R$ 4 bilhões. Maurício Ferrentini, que acusa a família, é filho de um grande amigo de Luiz Barsi.

Em abril de 2021, Ferrentini procurou Luiz Barsi em busca de uma indicação de investimento, com R$ 21 milhões disponíveis para aportes. Ele queria sugestões para seguir a estratégia de dividendos de Barsi e garantir uma renda passiva mensal de, aproximadamente, R$ 150 mil, segundo o site.

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