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Kim Kardashian da China: país bane influenciadores por ‘ostentar demais’

Kim Kardashian da China: país bane influenciadores por ‘ostentar demais’

O influenciador Wang Hong Quan Xing, apelidado de “Kim Kardashian da China” por suas roupas extravagantes e ostentação de riqueza, foi banido das redes sociais. Da mesma forma, reguladores chineses excluíram as redes de dezenas de outros que exibiam seus itens de luxo na internet.

Wang, que certa vez se vangloriou de nunca sair de casa com joias e roupas avaliadas em menos de 10 milhões de yuans (US$ 2,1 milhões), faz parte da mais recente campanha do governo para manter o seu domínio sobre as redes sociais da China.

Entre os outros influenciadores banidos das plataformas, nomes como Weibo, Douyin e Xiaohongshu figuram na ação do órgão regulador da internet do país, que anunciou uma campanha contra a “criação de personas ostensivas”.

As páginas de perfil de Wang, cujo nome verdadeiro é Wang Hongquan, estão sem acesso, devido à “violação das regras de autodisciplina”. Ele acumulava mais de 4,3 milhões de seguidores no Douyin, a versão chinesa do TikTok.

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Wang aparecia no ambiente digital coberto de pedras preciosas e diamantes. Ele já se gabou de possuir sete apartamentos luxuosos em Pequim.

China bane influenciadores: entenda campanha do país

A campanha “educadora” contra influenciadores mais ricos da China teve início em abril, quando o órgão regulador responsável anunciou que não permitira comportamentos do tipo. Entre eles, “mostrar deliberadamente um estilo de vida luxuoso construído sobre a riqueza”. 

A economia da China cresceu cerca de 5% na base anual no primeiro trimestre do ano, mas analistas sugerem que as condições reais são mais difíceis do que os números realmente mostram.

Wang Hong Quan Xing | Douyin

As plataformas sociais prometeram colaborar com a iniciativa e reprimir a “extravagância e o desperdício” e a “ostentação e materialismo”.

Uma vez que o materialismo começa a se espalhar, ele pode ter uma má influência sobre os adolescentes… Portanto, essa tendência de luxo na internet precisa ser interrompida“, informou o jornal estatal Beijing News.