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Apple pode produzir mais iPhones no Brasil para escapar de tarifaço

Apple pode produzir mais iPhones no Brasil para escapar de tarifaço

A Apple (AAPL; AAPL34) pode estar prestes a mudar parte importante de sua estratégia global de produção de iPhones. A gigante americana, conhecida por fabricar 90% de seus aparelhos na China, estuda intensificar a produção no Brasil para escapar do novo pacote de tarifas anunciado por Donald Trump, segundo fontes da revista Exame. As mudanças entram em vigor a partir desta quarta-feira (9) e prometem afetar diretamente os preços dos dispositivos vendidos nos Estados Unidos.

Com os novos impostos, celulares importados da China, Índia e Vietnã serão taxados em 34%, 46% e 26%, respectivamente. A consequência imediata seria o aumento expressivo no preço final dos iPhones no mercado americano. A consultoria Rosenblatt Securities projeta que um iPhone 16 Pro Max, hoje vendido a US$ 1.599, pode saltar para US$ 2.300, um aumento de até 43%.

Brasil ganha destaque como rota alternativa de produção

Nesse cenário, o Brasil aparece como uma peça estratégica. Importações oriundas do país terão uma taxa de apenas 10%, criando uma vantagem competitiva rara. A Apple já possui operações em território brasileiro, mais especificamente na fábrica da Foxconn, em Jundiaí (SP), que monta os modelos base do iPhone 13, 14, 15 e, recentemente, recebeu autorização para produzir o iPhone 16.

A partir dessa base, a empresa estaria avaliando a ampliação da produção para outros modelos. A medida visa não só driblar as tarifas americanas, mas também garantir preços competitivos nos Estados Unidos, seu maior mercado consumidor.

Trump pressiona para retorno da produção aos EUA

O pacote de tarifas anunciado por Trump na quinta-feira (3) teve impacto imediato: a Apple perdeu US$ 250 bilhões em valor de mercado. Além dos celulares, o governo americano pretende taxar ainda mais os setores de chips e medicamentos, como forma de forçar empresas a trazerem sua produção de volta aos EUA.

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Apesar de a Apple ainda considerar outras soluções, como a negociação de isenções tributárias, a tendência é que a companhia diversifique suas bases de produção. Nesse contexto, o Brasil pode ganhar um protagonismo inédito na cadeia global da Apple.

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