A Amazon ($AMZO; AMZO34) criou sua própria inteligência artificial generativa, com um chatbot corporativo, a Amazon Q. A Amazon Web Services, empresa de computação em nuvem da big tech, lançou a funcionalidade na terça-feira (28).
Diferentemente do ChatGPT da OpenAI, e do Bard do Google (GOOGL; GOGL34) que são generalistas, a Amazon Q é condicionada exclusivamente para ambientes corporativos.
O objetivo da Amazon Q é auxiliar funcionários em tarefas cotidianas, como resumir documentos, aproveitar informações de relatórios, elaborar modelos e protótipos de produtos – e até testá-los –, além de fazer solicitações internas nas empresas.
Durante sua conferência anual, em Las Vegas, a AWS afirmou que vários de seus processos já são orientados por IA, inclusive a escolha de embalagens dos produtos enviados pela Amazon aos clientes.
Com a Amazon Q, a companhia marca território no campo competitivo de IAs generativas. Os pontos mais atrativos da tecnologia são o que pode fazer, como é construída e as regras por trás de seu desenvolvimento.
A intenção da big tech é concorrer com o ChatGPT, o grande sucesso da da OpenAI, e igualar esforços de big techs como o Google, que também já têm chatbots baseados em grandes modelos de linguagem (LLMs).
Amazon Q: entenda o funcionamento
Segundo a big tech, a IA pode ser conectada a 40 diferentes sistemas – como Google Drive, Microsoft 365, Slack e Salesforce –, a fim de compreender a organização da empresa inserida e executar ações a partir de sua inteligência artificial e programação.
De maneira que pode ser abastecida com bases de dados da companhia do usuário, é possível obter análises de relatórios e insights com seu uso.
Uma das funções da Amazon Q, Code Transformation, permite a atualização de diversas aplicações com base nos softwares. Segundo o CEO da AWS, Adam Selipsky, um time atualizou mil aplicações de Java 8 para Java 17 em 2 dias. “Isso são meses e meses, se não anos em tempo economizado“, concluiu.