Duas “frentes frias” importantes parecem finalmente perder força, clareando nosso horizonte de curto e médio prazo: Do lado americano, vieram as notícias (incluindo um próprio tuíte de Trump) da iminência de um acordo inicial entre EUA X China, enquanto no Reino Unido, o partido conservador,de Boris Johnson , obteve esmagadora vitória nas eleições gerais realizadas ontem, ganhando de lavada do “PT” britânico, o partido trabalhista. Em jogo estava uma maioria conservadora, que remonta desde os anos 80, quando Margaret Thatcher liderava o parlamento.
Tendo derrotado a oposição política ao Brexit em grande parte do país, Johnson ainda enfrenta resistência na Escócia, onde o apoio ao Partido Nacional Escocês pró-independência aumentou, criando a perspectiva de um novo impasse constitucional sobre o futuro do Reino Unido.
A Irlanda do Norte também pode apresentar um espinho para Johnson. Os partidos sindicalistas perderam a maioria e os nacionalistas fizeram avanços, sugerindo que a pressão por um referendo sobre a unidade irlandesa pode aumentar.
Mas na questão restrita ao Brexit, agora o premiê terá o caminho facilitado para emplacar a tão discutida saída britânica da União Europeia, quando findar o prazo estabelecido em 31 de janeiro.
A magia do natal ainda nos presenteou com a manifestação de duas importantíssimas agências de rating, S&P e Moody´s, demonstrando confiança na recuperação econômica brasileira.
Algumas nuvens ainda restam no céu de brigadeiro, uma vez que o governo chinês ainda não se manifestou a respeito do acordo. Segundo a imprensa, houve concordância pela suspensão de 50% nas tarifas já impostas por Trump aos produtos chineses, além da anulação das novas tarifas previstas para início no próximo domingo (15), que pegariam pesado para brinquedos e eletrônicos.
Em troca, os chineses teriam concordado com um aumento de US$ 50 bilhões em compras de produtos agrícolas americanos, o que representa o dobro do volume registrado em 2017, ano em que a guerra comercial começou a se intensificar.
Com isso, ganha força a possibilidade de consolidação do Ibovespa, em patamares acima dos 112 mil pontos recém conquistados ontem, além de manter o dólar abaixo dos R$4,10, o que não ocorria há quase 3 meses.
O natal chegou mais cedo para a bolsa brasileira e o somatório de boas notícias, externas e internas, impulsionam o último rali de 2019 que pode elevar o Ibovespa, ao infinito e além.
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