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Com lições de disciplina e foco, Ironman é tema na Money Week

Com lições de disciplina e foco, Ironman é tema na Money Week

Durante a Money Week 2025, evento de investimentos e educação financeira promovido pela EQI Investimentos, o CEO da Unlimited Sports, Carlos Galvão, destacou como os valores do Ironman, uma das provas mais desafiadoras do mundo, vão além do esporte e se conectam diretamente com a vida pessoal e o mercado financeiro.

O triatlo de longa distância, que teve origem em 1978 como uma aposta entre amigos no Havaí, cresceu e se transformou em um fenômeno global. Hoje, está presente nos seis continentes, em mais de 60 países, e movimenta milhões por onde passa.

De uma aposta no Havaí a um fenômeno mundial

O Ironman surgiu da curiosidade sobre qual atleta seria mais resistente: um nadador, um ciclista ou um corredor. Para resolver a dúvida, militares norte-americanos decidiram unir as três provas em um único evento, dando início a uma das maiores competições de resistência física e mental do planeta.

No Brasil, o evento se consolidou graças à visão empreendedora de Carlos Galvão, que transformou o desafio em uma plataforma de transformação pessoal e coletiva.

Ironman e Money Week: disciplina, superação e foco

Na Money Week 2025, Galvão explicou que 99% dos participantes do Ironman são pessoas comuns, e que a taxa de conclusão da prova é de impressionantes 94%.

“Isso acontece porque quem decide participar se prepara. A mesma lógica vale para a vida e para o mercado financeiro: com disciplina, comprometimento e planejamento, qualquer um pode alcançar grandes conquistas”, afirmou.

O executivo traçou paralelos entre a jornada de um triatleta e a de um investidor de sucesso. A dedicação aos treinos, o foco nos objetivos e o trabalho em equipe são elementos que também se aplicam ao mundo dos negócios.

“O atleta pode até ser quem cruza a linha de chegada, mas por trás dele existe uma equipe inteira envolvida. No mercado, é a mesma coisa: ninguém cresce sozinho.”

Números que impressionam

Em 25 anos de história no Brasil, o Ironman já realizou mais de 80 provas e atraiu cerca de 150 mil atletas. Cada edição mobiliza mais de 1.500 pessoas na organização.

Somente em Florianópolis, sede da principal etapa nacional, o evento gera um impacto econômico estimado em R$ 61 milhões por edição — chegando a R$ 150 milhões por ano no total. É o segundo maior evento em geração de receita no estado de Santa Catarina, atrás apenas do Carnaval.

O verdadeiro legado

Histórias de superação fazem parte do DNA do Ironman, e poucas são tão emblemáticas quanto a da irmã Madonna Buder, a “Freira de Ferro”.

Religiosa norte-americana nascida em St. Louis, Missouri, Ir. Madonna começou no triatlo aos 48 anos, quando já prestava serviços na Igreja de Santo Antônio, em Spokane, no estado de Washington (EUA). Desde então, participou de cerca de 400 provas de triatlo, sendo 50 delas do Ironman, todas realizadas após os 50 anos de idade.

Aos 70, completou seu primeiro Ironman. Aos 76, conquistou um recorde mundial na categoria sênior no Mundial da prova. Aos 82, tornou-se a mulher mais velha da história a finalizar um Ironman, feito que forçou a organização do evento a criar uma nova categoria para atletas com mais de 80 anos. Hoje, com 94 anos, Madonna Buder é um símbolo vivo de que limites existem apenas na mente.

Para Carlos Galvão, CEO da Unlimited Sports, histórias como essa mostram que a preparação mental é tão decisiva quanto a física. “Pelo menos 50% do desempenho está na mente. O resto é resiliência física”, afirma.

Ao encerrar sua participação na Money Week 2025, Galvão deixou uma mensagem que sintetiza o espírito do Ironman: “Sucesso, para mim, é olhar para trás e ver que você deixou um legado.”