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Hacker da FTX movimenta R$ 52 milhões quase um ano depois de colapso

Hacker da FTX movimenta R$ 52 milhões quase um ano depois de colapso

O colapso da FTX em novembro de 2022 foi o maior choque no universo das criptomoedas nos últimos anos. Com a crise da gigante do setor, na ocasião, um hacker invadiu o sistema da corretora e roubou até R$ 3 bilhões em cripto. Quase um ano depois, o hacker da FTX decidiu movimentar parte dos fundos roubados pela primeira vez.

A FTX comandava a segunda maior bolsa de criptomoedas do mundo, que, por muito tempo, funcionou como a porta de entrada de milhões de investidores no universo cripto. Sua falência deixou 1 milhão de credores na esteira, apurou o Financial Times.

Segundo dados de blockchain de uma carteira associada ao invasor, três transferências de Ethereum (ETH) foram realizadas desde a madrugada de sábado (30). No total, 6.250 ETH foram transferidos, o que equivale a cerca de R$ 54,3 milhões na atual cotação do ether. 

Ainda há cerca de 12,5 mil ETH na carteira do hacker. Além disso, dados da plataforma Spotonchain apontam que há 15 carteiras associadas ao hacker da FTX que controlam 180.735 ETH, equivalente a mais de R$ 1,5 bilhão.

Hacker da FTX: relembre o caso

Em 12 de novembro de 2022, um dia após a FTX entrar com pedido recuperação judicial nos EUA, cerca de R$ 3 bilhões em criptomoedas foram retirados da plataforma. Na ocasião, um executivo da empresa declarou em um canal oficial que a corretora havia sido hackeada e pediu aos usuários que deletassem todos os aplicativos ligados à empresa.

Segundo o portal CriptoFácil, em janeiro deste ano, a FTX emitiu um relatório aos credores relatando que sofreu perdas de US$ 415 milhões em ataques hackers. A companhia perdeu o equivalente a R$ 2,1 bilhões na época.

Membros da comunidade cripto chegaram a suspeitar que o ataque partiu de algum funcionário da própria corretora. Ainda assim, quase um ano depois, a real identidade do hacker da FTX continua um mistério.