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Santander (SANB11) pede anulação da recuperação judicial da Americanas (AMER3)

Santander (SANB11) pede anulação da recuperação judicial da Americanas (AMER3)

Mais um capítulo da novela do caso Americanas (AMER3). O Santander Brasil (SANB11) pediu ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a anulação do processo de recuperação judicial da Americanas. Movimento semelhante ao realizado pelo banco Safra na última segunda-feira (23).

A informação é do Valor Econômico. O jornalão até entrou em contato com o Santander, mas o banco espanhol relatou que não comenta o caso sub judice. 

Desde o anúncio do rombo de R$ 20 bilhões da Americanas, os bancos e a varejista travam uma batalha jurídica em relação ao pagamento das dívidas. 

Na semana passada, o BTG Pactual (BPAC11) conseguiu no TJ-RJ uma liminar suspendendo a decisão cautelar da Americanas que impedia a cobrança de dívidas da empresa por 30 dias. O desembargador Flávio Marcelo de Azevedo Horta Fernandes entendeu que o BTG tem o direito de bloquear R$ 1,2 bilhão em aplicações da Americanas no banco, como garantia de pagamento antecipado de dívidas.

A princípio, as instituições financeiras até estavam dispostas a renegociar as dívidas. Contudo, com receio de ter tido uma fraude na varejista e a relutância dos acionistas majoritários de fazer um aporte na Americanas para reestruturar a operação, os bancos decidiram serem mais duros com a companhia. 

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Cronologia da crise da Americanas

Entenda melhor a sequência de episódios que levaram a Americanas a chegar até o pedido de recuperação judicial:

  • 11 de janeiro: após fim do pregão, companhia divulga fato relevante informando ter detectado inconsistências de R$ 20 bilhões e renúncia do então CEO, Sérgio Rial;
  • 12 de janeiro: em um primeiro momento, credores concordaram em rolar dívida; em primeiro pregão após fato do dia 11, ação tem queda de 76%; e grupo de investidores estuda medida para proteger acionistas minoritários;
  • 13 de janeiro: CVM abre processos para investigar inconsistências; auditoria da PwC é supostamente colocada sob dúvida; empresa reconhece dívida de R$ 40 bilhões e recuperação judicial começa a ser considerada; empresa entra com tutela de urgência para impedir vencimento antecipado de dívidas;
  • 16 de janeiro: BTG vai à justiça para bloquear R$ 1,2 bi da Americanas (AMER3); João Duarte Guerra é nomeado novo CEO;
  • 17 de janeiro: juros remuneratórios de debêntures não são pagos a investidores; empresa contrata CFO Camille Faria, especialista em atuar em recuperação judicial; empresa sofre rebaixamento de ratings;
  • 18 de janeiro: CVM estuda punição individual a envolvidos;
  • 19 de janeiro: Bradesco (BBDC4) e Itaú-Unibanco (ITUB4) pedem que companhia precise de autorização judicial para realizar saques; Americanas (AMER3) entra com pedido oficial de recuperação judicial reconhecendo dívidas de R$ 40 bilhões.
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