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Petrobras recusa proposta de pagamento da Argentina em meio a crise energética

Petrobras recusa proposta de pagamento da Argentina em meio a crise energética

A Argentina está enfrentando uma grave crise no setor energético devido à falta de gás natural, após o aumento da demanda pelo produto causado pela onda de frio no país.

Ontem (28), a crise do gás se agravou quando um navio da Petrobras ($PETR4), que deveria ter descarregado o Gás Natural Liquefeito (GNL) importado diretamente pela Energía Argentina (Enarsa), petrolífera estatal da Argentina, – sem licitação – não aceitou a modalidade de pagamento proposta pelo país, com uma carta de crédito, já que a Argentina não tinha os “dólares na mão”. A informação é do jornal argentino Clarín.

Diante do problema, a Secretaria de Energia do governo argentino emitiu uma nota informando que conseguiu a liberação do gás natural junto à Petrobras e que o navio já está em operação desde a manhã desta quarta-feira (29).

Segundo o Clarín, na sexta-feira (24), a Enarsa comprou um navio de 44 milhões de m3 de GNL da Petrobras que deveria começar a regasificar. Mas, no último momento, a empresa contestou a carta de crédito (pagamento) com a qual o combustível deveria ser pago e não autorizou a descarga do GNL no terminal de Escobar, onde o navio estava atracado e conectado a mangueiras desde às 16h de ontem (28).

Crise energética na Argentina

O problema da falta de gás natural no sistema se agravou na terça-feira à tarde. Em uma reunião de emergência convocada pelo governo argentino, o Comitê de Emergência decidiu que haveria cortes de gás em todas as estações de serviço de Gás Natural Comprimido (GNC) do país e também nas indústrias, inclusive aquelas que têm contratos “firmes” (não interrompíveis) e que pagam o combustível mais caro que o resto.

O comitê tomou a decisão, após uma reunião convocada pela Secretaria de Energia, a Entidade Nacional Reguladora do Gás (Enargas), a Companhia Administradora do Mercado Atacadista de Eletricidade (Cammesa) e as empresas. A preocupação oficial é garantir o gás para as casas e comércios, que são demanda “prioritária” (ininterrupta), bem como um mínimo de combustível para que as usinas térmicas possam gerar energia elétrica – evitar apagões.

Com a situação já controlada, a Secretaria de Energia garantiu que “ao longo do dia a situação de cortes de fornecimento será regularizada”.

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