Em meio às discussões sobre a estabilidade dos preços dos combustíveis, a nova presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Magda Chambriard, enfatizou a importância de manter os preços estáveis, alinhados ao mercado internacional. Ela também disse que os dividendos seguirão uma lógica empresarial, sendo pago à medida em que a empresa der lucro.
“Indesejável é trazer instabilidade de preços todos os dias”, declarou Magda, ressaltando o compromisso histórico da empresa com a estabilidade. Ela deu uma entrevista nesta segunda-feira (27), após ter sido aprovada para substituir Jean Paul Prates no comando da empresa.
Segundo ela, o governo prometeu abrasileirar os preços, uma promessa que, segundo Magda, vem sendo cumprida. “A lógica de preços é uma lógica empresarial; levamos isso em conta”, explicou, destacando que, apesar das flutuações internacionais, a Petrobras tem buscado uma abordagem que equilibre estabilidade e competitividade no mercado doméstico.
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Dividendos seguirão lógica empresarial, diz Magda Chambriard
Sobre os dividendos, Magda destacou que a lógica empresarial será respeitada. De acordo com ela, os proventos serão pagos à medida em que a companhia der lucro. Ela sugeriu que a geração de lucro e a distribuição de dividendos continuam sendo prioridades para a empresa, e que seguirá em diálogo constante com os acionistas. “A palavra-chave é conversa; colocar a companhia à disposição dos acionistas”, acrescentou.
Refutando críticas de que a energia renovável poderia causar prejuízos, Magda afirmou: ” Temos tradição nesse ramo; nossa matriz é renovável”, disse ela, citando que a petroleira tem se dedicado a investir em energias renováveis, reconhecendo a importância de uma matriz energética diversificada e sustentável.
Planos para o Futuro
Sobre os planos para os próximos anos, a nova presidente da petroleira informou que há necessidade de agilidade na execução dos projetos da Petrobras.
“O nosso esforço vai ser pela tempestividade, pela agilidade”, disse, destacando a importância de avançar rapidamente em novas fronteiras exploratórias e na busca de novas reservas.
Isso porque ela acrescentou que há previsão de declínio das reservas do pré-sal já a partir de 2030, o que deve levar a empersa a fazer esforços em exploração e produção para repor reservas, além de avançar na frente das energias renováveis. “Precisamos buscar reservas, avançar em novas fronteiras exploratórias. Precisamos investir em energias renováveis”, ressaltou Magda.
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