Ibovespa recua 0,72% e retoma os 104 mil pontos

O Ibovespa fechou a sessão desta quarta-feira (29) em queda de 0,72%, aos 104.107 pontos. O volume negociado foi de R$ 15,36 bilhões.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a Incerteza da Economia recuou pelo terceiro mês, mas segue acima do pré-pandemia, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas.

Trata-se do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), que cedeu 7 pontos em dezembro, para 122,3 pontos.

Assim, com a terceira queda consecutiva, o indicador está 7,2 pontos acima do nível de fevereiro de 2020 (115,1 pontos), último mês antes da chegada da pandemia de covid-19 ao país.

O investidor brasileiro está de olho na mobilização dos servidores que ensaiam uma paralisação para pedir reajuste salarial.

Mais cedo, a Caixa Econômica Federal informou que foi aprovada pela Governança do banco, em AGE realizada hoje, a conclusão do processo de extinção da Caixa Participações (Caixapar).

Pela manhã, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços – Mercado, IGP-M. Em dezembro, o índice apresentou alta de 0,87% na comparação mensal.

Em 2021, a inflação medida pelo IGP-M ficou em 17,78%, com valor acumulado em 12 meses em 17,57%.

Em dezembro de 2020 o índice havia subido 0,96% e acumulava alta de 23,14% em 12 meses.

Confira a evolução do Ibovespa na semana, em cada fechamento de sessão:

• segunda-feira (27): +0,63% (105.554 pontos)
• terça-feira (28): -0,65% (104.864 pontos)
• quarta-feira (29): -0,72% (104.107 pontos)
• semana: -0,70%
• 2021: -13,33%

Destaques da bolsa

Das 92 ações negociadas no Ibovespa, 17 subiram, 4 ficaram estáveis e 71 caíram em relação à sessão anterior.

Mais negociadas

Maiores altas

Maiores baixas

Dólar

• segunda-feira (27): -0,42% a R$ 5,638
• terça-feira (28): +0,02% a R$ 5,639
• quarta-feira (29): +0,94% a R$ 5,693
• semana: +0,54%

Euro

• segunda-feira (27): -0,42% a R$ 6,386 
• terça-feira (28): -0,20% a R$ 6,373
• quarta-feira (29): +1,30 a R$ 6,456
• semana: +1,08%

Criptomoedas*

• Bitcoin: +0,66% a R$ 269.023,18
• Ethereum: -1,13% a R$ 21.175,72
• Tether: +1,90% a R$ 5,70
• Solana: -1,95% a R$ 989,07
• Binance: -1,49% a R$ 2.954,58

*(variação nas últimas 24h – corte: 18h)

Mercados do exterior

Na Europa, a velocidade com que a ômicron está se propagando tem sido um problema. No Reino Unido, no início desta semana, as infecções eram superiores a 100 mil. A França relatou um recorde de 179.807 novos casos de coronavírus ontem.

Também ontem o banco Morgan Stanley disse que a maioria das interrupções agudas na cadeia de suprimentos já estão diminuindo e devem se resolver no primeiro semestre de 2022.

Conforme a instituição financeira, a crise da cadeia de suprimentos deste ano atingiu duramente as empresas, pois os gargalos se acumularam e a produção industrial não conseguiu atender ao pico de demanda pós-pandemia.

Em relação à Ásia, o UBS Global Wealth Management informou, ontem, que as ações chinesas parecem muito atraentes, mas é improvável que haja uma recuperação rápida nos próximos meses.

O banco diz acreditar que a China está barata, pois, ao se olhar para o desempenho deste ano, em uma base relativa, o mercado chinês teve um desempenho inferior em cerca de 40% contra os índices europeus e americanos.

Para se ter ideia, no fechamento do mercado ontem o índice CSI 300 da China, que acompanha as maiores ações listadas no continente, caiu quase 5% no ano.

Bolsas mundiais

Nova York

• Dow Jones: +0,25%
• S&P 500: +0,13%
• Nasdaq: -0,10%

Europa

• Euro Stoxx 50 (Europa): -0,63%
• DAX (Alemanha): -0,70%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,66%
• CAC (França): -0,27%
• IBEX 35 (Espanha): -0,17%

Ásia e Oceania

• Shanghai (China): -0,91%
• Hang Seng HSI (Hong Kong): -0,83%
• SET (Tailândia): +0,72%
• Nikkei (Japão): -0,56%
• ASX 200 (Austrália): +1,21%
• Kospi (Coreia do Sul): -0,89%

Commodities

Petróleo

• Brent (janeiro 2022): US$ 79,14 (+0,60%)
• WTI (janeiro 2022): US$ 76,49 (+0,67%)

Ouro

• Ouro futuro (fevereiro 2022): US$ 1.805,70 (-0,29%)