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Bitcoin: A “falha fatal” que a impede de ser uma moeda global

Bitcoin: A “falha fatal” que a impede de ser uma moeda global

Anualizar o recente colapso do poder de compra do Bitcoin equivale a uma inflação de aproximadamente 800%, diz o UBS

A queda de aproximadamente 20% dos preços do Bitcoin em dólar resultaria em uma hiperinflação, caso a criptomoeda fosse uma moeda aceita globalmente, alerta o economista-chefe do UBS, Paul Donovan.

“Anualizar o recente colapso do poder de compra do Bitcoin equivale a uma inflação de aproximadamente 800%. Isso enfatiza a falha fatal que impede que as criptomoedas sejam uma moeda”, alerta o especialista em um relatório obtido pelo Euqueroinvestir.com.

Ele ressalta que o poder de compra de uma moeda não é ditado apenas pela oferta monetária.

“Essa é apenas metade da história. O poder de compra é determinado pelo equilíbrio entre a oferta e a demanda por moeda — e a demanda por moeda não é estável”, diz Donovan.

Após a pandemia, por exemplo, a demanda por moedas tradicionais caiu. Neste caso, se os bancos centrais tivessem deixado a oferta monetária inalterada, a inflação teria disparado muito mais. Mas, como os BCs sabiam disso, reduziram a oferta monetária. Donovan calcula que, do pico ao vale, a oferta monetária dos EUA caiu 13,6%, a do euro 12,8% e a do Reino Unido 15,1%.

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No caso das criptomoedas, quando elas entram em colapso, não há possibilidade de reduzir a oferta para restabelecer o equilíbrio.

“Assim, o dinheiro obtido com a venda de um único bitcoin hoje compra substancialmente menos bens e serviços do que há um mês. Hoje, cerca de metade do PIB global é gerada em países com população em declínio. Isso torna mais prováveis ​​períodos de queda na demanda por moeda no futuro. A oferta de moeda precisa diminuir quando a demanda por moeda diminui — caso contrário, a hiperinflação será um risco constante. A hiperinflação é o motivo pelo qual as criptomoedas e o Bitcoin não podem ser consideradas moeda corrente”, pontua o economista.

O que é o Bitcoin?

O Bitcoin hoje é uma moeda totalmente digital, que não existe fisicamente e utiliza a tecnologia de criptografia para manter suas transações seguras e confiáveis.

Também é totalmente descentralizada, ou seja, não possui nenhuma autoridade central com poder sobre a criação ou emissão da moeda.

Quando o Bitcoin surgiu?

Os princípios que norteiam o Bitcoin foram lançados em outubro de 2008, quando um total desconhecido de nome Satoshi Nakamoto apresentou seu white paper, com todos os procedimentos relacionados à nova moeda.

Até hoje, a identidade de Nakamoto é contestada. Um cientista australiano de nome Craig Steven Wright já se apresentou como pai do Bitcoin em revistas científicas internacionais, mas muitos seguem sem acreditar nele.

Há apostas de que Nakamoto seja, na verdade, um coletivo de desenvolvedores, dada a complexidade do sistema de troca de valores apresentado.

O fato é que quem criou o Bitcoin até hoje não revelou sua identidade para preservar a privacidade e dar mais liberdade para a moeda evoluir.

Bitcoin hoje: quantos Bitcoins há no mundo?

A oferta do bitcoin hoje obedece ao estabelecido pelo white paper. Desde a origem, ficou estabelecido que seriam 21 milhões de Bitcoins no mundo até 2140 – e só.

Logo, o que determina seu preço é, justamente, a demanda.

Assim como com o ouro que, quanto menos se tem para ser extraído, mais raro fica igual é com o Bitcoin.

Consequentemente, menor oferta resulta em alta dos preços, caso a demanda siga em alta. Existem atualmente a cerca de 18,73 milhões de Bitcoins.

Por que o Bitcoin é considerado descentralizado?

O sistema descentralizado serve para eliminar o intermediário, ou seja, tira o poder das mãos dos bancos e governos e o passa para as pessoas.

Em outras palavras, o Bitcoin hoje é uma moeda digital que não necessita de terceiros para funcionar. Ou seja: você não depende de bancos, grandes corporações ou governos para sacar, depositar ou movimentar o seu dinheiro.

O Bitcoin hoje é a melhor criptomoeda?

Podemos dizer que o Bitcoin hoje é a mais confiável e utilizada. Atualmente, o Bitcoin é o que tem disparado o maior valor total de mercado, seguido pelo Ethereum.

Vale a pena investir em Bitcoin?

Para definir quais os ativos mais interessantes para compor a sua carteira, vale a pena falar com um assessor de investimentos.

Isso porque o melhor ativo vai sempre depender do seu perfil de investidor e do seu objetivo com o investimento – por exemplo, se você tem interesse em usar o recurso no curto prazo ou se pensa em guardá-lo, focando na aposentadoria.

Com o perfil de investidor, você também conhecerá a sua tolerância a risco e volatilidade – item bastante importante para quem investe em Bitcoin ou qualquer outro ativo da renda variável.

Como investir em Bitcoins?

Para investir em Bitcoins, você pode adquirir diretamente a moeda na plataforma da sua corretora, como a da EQI Investimentos.

Você pode investir em Bitcoins através de fundos de investimento com exposição à criptomoeda ou via ETFs (Exchange Traded Funds) negociados na bolsa de valores brasileira. Em ambos os casos, você pode realizar a aquisição via plataforma do BTG.

Dentre os ETFs disponíveis no mercado, o mais conhecido é o HASH11 ou Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice, um ETF dedicado exclusivamente a investimento em criptomoedas. Seu objetivo é replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice que reflete o mercado mundial de criptoativos.