Os mercados internacionais operam nesta segunda-feira (10) sob influência do encontro Biden-Putin, que acontece em Genebra (Suíça) para tratar de uma possível invasão da Rússia à Ucrânia. Assim, Estados Unidos e outros países vinculados a Organização das Nações Unidas (ONU) tentam dissuadir o presidente russo acerca desse movimento.
Para se ter ideia, às 6h50 o Dow Jones subia 0,11%, o S&P 500 subia 0,14%, e a Nasdaq subia 0,12%.
Na Europa, o DAX, da Alemanha, subia 0,02%, o FTSE 100, de Londres, subia 0,06%, e o CAC 40, da França, caía 0,14%. Já o FTSE MIB, da Itália, subia 0,41%, e o Stoxx600 caía 0,01%.
Na Ásia, o Nikkei, do Japão, não opera devido a feriado, o Shanghai, de Xangai, subia 0,39%, e o HSI, de Hong Kong, subia 1,08%. Já o ASX 200, da Austrália, caía 0,08%, e o Kospi, da Coréia do Sul, caía 0,95%.
Do lado das commodities, o petróleo tipo Brent subia 0,57%, cotado a US$ 79,35, e o tipo WTI subia 0,60%, cotado a US$ 79,37. O ouro, por sua vez, caía 0,06%, cotado a US$ 1.796,40, e o minério caía 2,03%, cotado a US$ 109,75.
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O que tá rolando?
Os investidores iniciam a semana de olho na intensificação da presença militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia. O país comandado por Vladimir Putin diz ter direito de colocar tropas onde quiser dentro de seu território e isso causa um impasse com o Ocidente.
Outro ponto de inflexão nos mercados esta semana diz respeito a audiência do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que deve falar acerca de sua nomeação na terça-feira (11) perante um painel do Senado norte-americano.
Europa
Na Europa, os mercados globais têm uma semana agitada pela frente, com os dados mais recentes da inflação dos EUA sendo um ponto chave. O índice de preços ao consumidor dos EUA será divulgado na quarta-feira (12) e o índice de preços ao produtor será divulgado na quinta-feira (13). As informações são da CNBC,
Para se ter ideia, os preços ao consumidor subiram na Europa e nos EUA nos últimos meses. Na sexta-feira passada, a inflação na zona do euro atingiu um novo recorde máximo em dezembro, chegando a 5% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Também nesta segunda a zona do euro divulga seus últimos números de desemprego para novembro.
Ásia
Na Ásia, as tensões geopolíticas provavelmente impactarão os mercados de commodities esta semana, e os mercados de gás estão tensos por conta da movimentação próxima à Ucrânia. O Cazaquistão também ameaça cortar o fornecimento dos principais metais.
Desta forma, há uma compressão da taxa real entre os mercados emergentes da Ásia e dos Estados Unidos que pode levar a novos fluxos de saída de títulos na região, especialmente de economias que são mais vulneráveis.
Isso já aconteceu antes, visto que em 2013, o Fed desencadeou o chamado “taper tantrum” quando começou a encerrar seu programa de compra de ativos. Os investidores entraram em pânico e isso desencadeou uma liquidação de títulos, fazendo com que os rendimentos do Tesouro subissem.
Brasil
No Brasil, manchete do Estadão destaca que ainda sob os efeitos da crise causada pela covid-19, a indústria brasileira chegou a novembro passado com seis meses de quedas na produção, marcando uma década perdida, com queda de 20% na produção desde 2011.
Também disse que apesar da pandemia, as dificuldades vêm de antes. Ao longo da década de 2010, a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 33%, e foram aniquilados cerca de 800 mil empregos no setor, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com o jornalão, depois de pedir para sair da equipe econômica por discordância com a quebra do teto de gastos na votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, os ex-secretários Bruno Funchal e Jeferson Bittencourt se uniram num alerta sobre o impacto do elevado endividamento público no crescimento do Brasil.
O estudo aponta que o endividamento alto tem sido um entrave para a aprovação da reforma tributária ao tornar a margem de negociações pequena, não havendo disposição das partes envolvidas (governos, empresas e sociedade) de ceder via reduções da carga tributária.
Ibovespa: empresas
O Ibovespa encerrou a sessão do dia 7 em alta de 1,14%, aos 102.719,47 pontos, e o dólar à vista em queda de 0,85%, cotado em R$ 5,6315.
- Confira as 3 maiores altas do dia 7:
?#BIDI11 +15,46% (R$ 26,73)
?#BIDI4 +14,88% (R$ 8,80)
?#RRRP3 +6,88% (R$ 34,00)
- Confira as 3 maiores baixas do dia 7:
?#LAME4 -5,44% (R$ 5,21)
?#AMER3 -5,33% (R$ 27,70)
?#ELET3 -4,38% (R$ 30,36)
Mercados de Nova York
- Dow Jones: +0,11%
- S&P: +0,14%
- Nasdaq: +0,12%
Mercados Europa
- DAX, Alemanha: +0,02%
- FTSE, Reino Unido: +0,06%
- CAC, França: -0,14%
- FTSE MIB, Itália: +0,41%
- Stoxx 600: -0,01%
Mercados Ásia
- Nikkei, Japão: fechado por feriado
- Xangai, China: +0,39%
- HSI, Hong Kong: +1,08%
- ASX 200, Austrália: -0,08%
- Kospi, Coreia: -0,95%
Petróleo
- Brent (dezembro 2021): US$ 79,35 (+0,57%)
- WTI (novembro 2021): US$ 79,37 (0,60%)
Ouro
- Ouro futuro (dezembro 2021): US$ 1.796,40 (-0,06%)
Minério de ferro
- Bolsa de Dalian: US$ 109,75 (-2,03%)