A inflação nos EUA aumenta o risco de recessão global, e o IPCA elevado anula medidas de estímulo. Estas são algumas das manchetes que permeiam o noticiário desta quarta-feira (13).
De acordo com o Valor Econômico, em relação à inflação norte-americana, o aumento dos preços ao consumidor nos EUA superou 8% em 12 meses até março, maior taxa desde 1981, com a alta nos custos da energia e dos alimentos.
Em se tratando do IPCA elevado, o jornalão elenca que a disparada dos preços deve praticamente anular impacto de medidas como a liberação do FGTS.
O periódico infirmou, ainda, que fundos intensificam aportes em empresas. a manchete diz respeito a fundos de investimento em participações (FIP) que fizeram aportes de R$ 11,6 bilhões em companhias brasileiras no primeiro trimestre, volume 8,4% superior ao do mesmo intervalo do ano passado. O maior ritmo, desta vez, aparece entre os portfólios de “private equity”, que investem em empresas mais maduras, com R$ 5,2 bilhões.
Já O Globo destaca que a burocracia empurra a concessão de aeroportos para 2024. O Galeão e o Santos Dumont têm leilão atrasado. Congonhas já atrai 13 interessados para julho.
O Estadão, por sua vez, informa que a liberação de cargas supera 20 dias. Empresas cobram Guedes. Acontece que a operação-padrão na Receita trava importações em aduanas.
A taxa adicional na conta de luz em época de seca pode subir até 57%.
Por fim a Folha de S.Paulo informa que a Codevasf incha com emendas, lucra com taxas e pede foco. Estatal dedicada a irrigação retém 4,5% de verba e passa a fazer asfaltamento.
O periódico da Barão de Limeira elenca, ainda, que a maioria é contra o Carnaval fora de época em SP e RJ.
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Internacional
Conforme noticiado mais cedo pelo Euqueroinvestir, os Futuros de Nova York sobem com o Federal Reserve (Fed) se comprometendo a controlar a inflação que disparou nos Estados Unidos (EUA).
Isso porque ontem a diretora do banco central norte-americano, Lael Brainard, expressou confiança na capacidade de reduzir a elevação dos preços.
Para se ter ideia a inflação acelerou para 8,5% em março, segundo levantamento do Departamento do Trabalho. Trata-se de um novo recorde de quatro décadas.
A pesquisa mostra que gasolina e mantimentos ajudaram a elevar os preços gerais em março na taxa mensal mais rápida em quase duas décadas.
Em relação ao Fed, um relatório da instituição acerca de inflação mantém a autoridade monetária no caminho para aumento de meio ponto em maio.
Para além disso, os desenvolvimentos geopolíticos deram às autoridades do Fed uma nova urgência para embarcar no que pode ser um dos esforços mais agressivos do banco central para endurecer as políticas em quase 30 anos, diz o Wall Street Journal.
Outro relatório, produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), destaca que problemas na cadeia de suprimentos não serão resolvidos pela retomada dos processos industriais em caráter nacional (Reshoring).
Para a instituição, impulsionar a produção doméstica provavelmente não será eficaz, mas sim diversificar o abastecimento, sendo esta a “melhor solução”.
Em relação ao segmento de matéria-prima, as oscilações bruscas nos mercados futuros de commodities complicam os negócios para aqueles que usam estes bens e filtram os preços mais altos para os consumidores. Os comerciantes estão se afastando do mercado arriscado, criando ainda mais volatilidade.
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