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Magazine Luiza (MGLU3) tem compra recomendada pelo preço-alvo de R$ 16, segundo BTG (BPAC11)

Magazine Luiza (MGLU3) tem compra recomendada pelo preço-alvo de R$ 16, segundo BTG (BPAC11)

O BTG Pactual (BPAC11) publicou, nesta terça-feira (17), o relatório que apresenta o desempenho do Magazine Luiza (MGLU3) no 1TRI22. A avaliação da instituição financeira é positiva, com recomendação de compra dos ativos da empresa pelo preço-alvo de R$ 16,00.

De acordo com o relatório, o trimestre da Magalu correspondeu à expectativa do BTG, tendo resultados fracos com reflexo na base comparativa do e-commerce de 2021. Embora as lojas físicas tenham apresentado números acima do esperado, elas foram impactadas novamente pelas pressões inflacionárias e, assim, uma menor demanda por eletrônicos.

Magazine Luiza (MGLU3) tem compra de ações recomendada por BTG (BPAC11)

Magazine Luiza: SSS em queda e GMV em alta

As vendas em mesmas lojas (SSS) do Magazine Luiza tiveram uma queda de 2,8% a/a, número que está acima do que o BTG havia estimado (-10%). No último trimestre de 2021, a empresa registrou diminuição de 23% a/a neste índice.

Já o GMV (sigla em inglês do volume bruto de mercadorias) da empresa fechou o trimestre em alta e de acordo com as estimativas do BTG, com crescimento de 16% a/a (+50% no 3P; +3% no 1P). Este resultado ocasionou um acréscimo de R$ 1,4 milhão no GMV online.

Quanto às vendas totais, estas obtiveram um crescimento de 13%, encerrando o 1TRI22 em R$ 14,1 bilhões (3% acima da projeção do BTG). O Magazine Luiza termina o primeiro trimestre deste ano com 180 mil sellers e 36% do seu GMV online com origem na operação 3P.

EBITDA ajustado do Magazine Luiza apresenta crescimento

Neste trimestre, a participação o e-commerce nas vendas (72%) foi maior do que o registrado no mesmo período de 2021 (70%). Esta foi compensada por fatores como o aumento de 39% a/a nas vendas de serviços e pelos aumentos de preços. Isso permitiu que a margem bruta crescesse 270bps a/a.

Enquanto a margem EBITDA ajustada caiu 20bps a/a para 5%, o EBITDA ajustado do Magazine Luiza no 1TRI22 obteve um crescimento de 1,6% a/a, ficando em R$ 434 milhões, número que está acima da projeção do BTG em 24%.

Assim como no 4TRI21, o EBITDA do Magazine Luiza registrou um impacto não recorrente de -R$ 95 milhões. Este está, principalmente, relacionado com as demissões que foram anunciadas no último período do ano passado (-R$ 86 milhões). Estas, no entanto, foram parcialmente compensadas por créditos fiscais de R$ 21 milhões no período. O relatório afirma ter ajustado “esses efeitos na linha de EBITDA, além de R$ 62 milhões no resultado.”

Prejuízo líquido ajustado do MGLU foi maior que no 1TRI21

O prejuízo líquido ajustado reportado pela empresa foi de R$ 99 milhões, enquanto a estimativa do Banco BTG era de R$ 140 milhões (vs. -R$ 82 milhões no 1TRI21). Estes números foram impactados, segundo o relatório, “por uma grande deterioração nos resultados financeiros (-270bps como % da receita líquida a/a) devido à maior taxa SELIC no período”.

Por fim, a Magalu registrou, também, queima de caixa operacional no valor de R$ 2,9 bilhões neste trimestre (vs. -R$ 2,5 bilhões no 1TRI21), com -R$ 1,2 bilhão em de necessidade de capital de giro. Estes números foram impactados, sobretudo, pela conta de fornecedores (-R$ 3,8 bilhões).

Luizacred apresenta crescimento significativo no período

Segundo o documento, a empresa obteve um prejuízo líquido de R$ 27 milhões, com as receitas de intermediação financeira crescendo em 86% a/a. As provisões aumentaram para R$ 560 milhões a/a em função do crescimento da carteira (de cartões de crédito, principalmente).

O portfólio do Luizacred apresentou um crescimento significativo neste período para 7,3 milhões de cartões (33% a/a). O volume total de pagamentos (TPV) chegou aos R$ 12,3 bilhões (50% a/a), ao passo que as contas digitais obtiveram aumento de 2,2 milhões a/a, totalizando 5,0 milhões.

BTG estima futuro desafiador para Magazine Luiza

De acordo com o relatório do BTG, os resultados fracos do Magazine Luiza neste trimestre indicam que a ação deve continuar sob pressão nos próximos meses. Para o banco, o e-commerce segue sendo uma tese estrutural positiva, embora tenha, segundo a instituição, “um grande ruído de curto prazo, ao qual o MGLU está altamente exposto”.

Os debates globais a respeito da espiral inflacionária e do aumento das taxas de juros representam um efeito no custo de capital próprio e, além disso, o BTG menciona outras três preocupações que devem persistir para a empresa no curto prazo: “(i) desaceleração no ecommerce local, também impactado pela reabertura total das operações de lojas físicas (ii) concorrência de players nacionais e internacionais (mais descontos, subsídios e CAC crescente) e (iii) preocupações com margens sustentáveis para os players de e-commerce, dada a perspectiva mais competitiva à frente”.

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