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LVMH: ações caem após vendas abaixo do esperado

LVMH: ações caem após vendas abaixo do esperado

As ações do maior grupo de luxo do mundo, a LVMH (EPA: MC), recuaram mais de 4% nesta quarta-feira (24) após a divulgação do balanço da companhia para o segundo trimestre de 2024 (2TRI24). Isso porque as vendas no período ficaram abaixo das estimativas de analistas do mercado financeiro, que esperavam um resultado “à prova de crises”.

No período, a receita da LVMH foi de 20,98 bilhões de euros (US$ 22,7 bilhões), abaixo dos 21,6 bilhões de euros projetados pelo mercado.

As ações da LVMH, listadas na Euronext Paris (EPA), encerraram o pregão em uma queda de cerca de 4,70%, negociadas a 659,40 euros. Da mesma forma, os American Depositary Receipts (ADRs) da LVMH (LVMUY) recuam durante a sessão, em movimento de queda de 2,22%, a US$ 142,92.

Outras marcas do setor de luxo, incluindo a Kering (EPA: KER), proprietária da Gucci, que deve divulgar seu balanço também nesta quarta-feira, também caíram.

Ações da LVMH caem nesta quarta-feira
Ações da Kering caem

Vendas da LVMH são puxadas para baixo com Ásia

As vendas na Ásia, excluindo o Japão, caíram 14% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a LVMH. As vendas da empresa na região caíram 6% no primeiro trimestre deste ano. Já no semestre, a queda foi de 10%, também na base anual.

Por outro lado, no Japão, as vendas subiram 75%, na base anual, no 2TRI24. No semestre, aumentaram 44%.

A empresa informou que o “crescimento excepcional” no Japão durante o primeiro semestre do ano foi impulsionado “em particular pelas compras feitas por viajantes chineses”. O país esteve entre as regiões mais fortes nas divisões de moda, artigos de luxo, cosméticos, relógios, joias, entre outros, reforçou a LVMH.

Ao longo do primeiro semestre do ano, a Europa, os Estados Unidos e a China foram as regiões mais afetadas pela menor procura dos consumidores na divisão de vinhos e destilados, observou o grupo de Bernard Arnault, acrescentando que o ambiente de mercado no gigante asiático tem sido “desfavorável”.