O dólar vem apresentando queda frente ao real ao ponto de alcançar a menor cotação em 5 meses. Bons investidores enxergam isso como uma oportunidade, mas antes de investir é recomendável buscar informações.
É nesse sentido que este artigo faz um overview completo do cenário atual. Leia-o e entenda se vale a pena dolarizar parte do patrimônio investindo no exterior.
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Investir no exterior: o que dizer a respeito do histórico atual de cotação do dólar?
O histórico recente do dólar vem apresentando uma forte movimentação quando comparamos seu desempenho frente ao real. São vários topos e fundos em um espaço de tempo não tão grande assim.
Em um período de apenas 12 meses, tivemos a cotação caindo 16% e subindo o mesmo percentual, para agora apresentar queda novamente.
A máxima dentro desse tempo de R$ 5,87 foi alcançada em março de 2021, após diversas consequências causadas pela crise da pandemia e o início de um ano difícil para o Brasil.
A partir de então, diversos fatores contribuíram para o início de uma queda que levou o valor da moeda norte-americana para R$ 4,91 em junho do mesmo ano, caindo mais de 16%.
A partir de então, uma reversão teve início e os patamares altos foram alcançados novamente. A máxima de R$ 5,70 foi alcançada em dezembro do ano passado, indicando nova valorização percentual de dois dígitos.
Quem investiu em dólar naquela baixa experimentou ótimos ganhos, diga-se de passagem.
E eis que uma nova baixa se apresenta nesse momento. Apesar do cenário internacional dar indícios que a moeda dos Estados Unidos se valorizará, a cotação vem caindo e já apresenta a menor cotação em 5 meses.
O que estaria acontecendo para justificar uma queda tão acentuada?
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Por quais motivos o dólar está se comportando dessa maneira?
Um dos principais fatores para ocasionar a queda da cotação do dólar recentemente certamente é a grande entrada da moeda no país.
A tirar pelo fechamento do ano passado, o crescimento do investimento estrangeiro na bolsa foi muito expressivo.
Nada menos que cerca de R$ 100 bilhões tiveram entrada registrada, batendo o recorde de 2009 que foi metade desse valor.
Para se ter ideia, cerca de 25% de toda a movimentação atual da B3 é promovida pelos estrangeiros.
No entanto, a conjuntura internacional e o cenário doméstico indicam que essa valorização do real frente ao dólar pode não ser permanente.
No exterior, o principal fator de atenção tem o foco no aumento da taxa de juros básica da economia dos EUA.
O Fed, Banco Central americano, já sinalizou e o mercado espera cinco altas nos juros esse ano e mais três no ano que vem.
Isso é um baita combustível para que o capital do mundo inteiro “fuja” para aplicações em títulos públicos norte-americanos, dada a sua solidez no pagamento de rendimentos.
Já no cenário nacional, 2022 promete ser um ano de muita agitação, principalmente pelas eleições presidenciais previstas para ocorrerem em 2 de outubro.
Normalmente, a volatilidade dos mercados fica bastante alta nesse período, e por conta da polarização recente vivida pelo país, o clima pode se acentuar mais ainda.
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A queda atual pode ser entendida como uma oportunidade de investir no exterior?
A contar o cenário atual, o histórico passado e a perspectiva presente, um bom investidor pode ver com bons olhos a queda atual do dólar.
“O futuro a Deus pertence”, mas as condições apresentadas indicam períodos de forte turbulência para o real.
Se esse cenário se concretizar, é bastante provável que a moeda norte-americana se aprecie novamente frente à moeda nacional.
É nesses momentos que o capital de quem aproveitou a baixa momentânea pode se valorizar bastante.
Além disso, é sempre bom dolarizar parte do patrimônio, pois isso permite uma boa diversificação de carteira e diminui o risco Brasil.
As projeções indicam uma taxa de câmbio a R$ 5,60 ainda para o final de 2022. Segundo o BTG Pactual, o cenário base é R$ 5,60, sendo o cenário otimista R$ 5,40 e o pessimista, R$ 5,90.
Se for para comprar, que seja na baixa então.
Quais são as formas possíveis para os brasileiros investirem em dólar?
Veja a seguir as principais maneiras de dolarizar o patrimônio.
BDR
Os BDRs são uma maneira eficiente de investir em ações de empresas americanas. São títulos lastreados nos papéis de companhias negociadas em bolsas dos EUA e refletem o seu comportamento.
Como são negociados diretamente na B3, a bolsa brasileira, têm a vantagem da simplicidade. Não é necessário remeter dinheiro para o exterior para comprar ativos internacionais.
Entre as opções, encontram-se BDRs da Amazon (AMZO34), Google (GOGL34), Meta (FBOK34), Netflix (NFLX34) e tantos outros. Basta digitar o código e fazer a operação.
ETF
Já os ETFs também são uma forma muito prática de tornar parte do patrimônio dolarizado e investir no exterior. No entanto, eles possuem a particularidade de serem instrumentos condensados de investimento.
Isso ocorre porque os ETFs são fundos de investimento atrelados a algum índice do mercado. Alguns deles representam o investimento em várias empresas ao mesmo tempo.
Assim, o investidor não precisa analisar cada aplicação feita com seu recurso. O próprio ETF se encarrega disso ao acompanhar determinado índice financeiro.
Apenas como exemplo, é possível investir em dólar via ETF adquirindo títulos como o IVVB11, SPXI11 e SPXB11 que refletem o índice americano S&P500.
Ou ainda o NASD11, que acompanha o desempenho da bolsa NASDAQ, focada principalmente em empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
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Fundos de investimento
Por fim, há também a opção de investir em fundos de investimento e delegar a gestão para um profissional especializado em alocação de ativos financeiros.
Existem veículos no mercado com a política de investimentos totalmente voltada para o mercado internacional.
É o caso dos fundos cambiais, como o BTG DOLAR CAMBIAL FIC DE FI, que atualmente conta com patrimônio líquido de cerca de R$ 250 milhões.
A vantagem desse fundo é a baixa barreira de entrada: é possível começar a investir a partir de apenas R$ 100. Caso o investidor decida resgatar o valor investido, o prazo de liquidação é de apenas 1 dia.
Outra alternativa é buscar fundos que aloquem parte do seu patrimônio em operações no exterior. Nesse espectro, temos o EQI MACRO FIC FIM e o EQI LONG BIAS FIC FIM.
Ambos possuem estratégia de alocação internacional e pode-se investir neles com aporte inicial de R$ 500.
Live EQI discute tema na quinta-feira
Para quem quiser saber mais sobre as projeções para o dólar e os impactos nos investimentos, com foco no exterior, a EQI Investimentos promove na quinta-feira (10), às 19h15, uma live sobre política brasileira e internacional, com Alexandre Viotto, head de câmbio da EQI Investimentos, Denys Wiese, head de renda fixa da EQI, e William Castro, head de investimentos da Avenue, no canal da EQI Investimentos no Youtube.
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