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Inflação: IGP-10 sobe 2,48% em abril, puxado por combustíveis

Inflação: IGP-10 sobe 2,48% em abril, puxado por combustíveis

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,48% em abril, um avanço em relação ao mês anterior, quando o índice tinha registrado alta de 1,18%. Com esse resultado, o IGP-10 acumula alta de 7,63% no ano e de 15,65% nos últimos 12 meses.

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O índice, um dos principais medidores da inflação no país, foi anunciado nesta segunda-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).

Os combustíveis foram o principal fator da elevação, segundo André Braz, coordenador dos Índices de Preços. “No entanto, as pressões inflacionárias andam muito disseminadas e, mesmo excluindo a contribuição da gasolina e do diesel, a variação média do índice ao produtor ficaria em 1,81%”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

Tabela mostra números detlhados do IGP-10, que registrou alta da inflação no Brasil no início od mês de abril

O que é o IGP-10

O IGP-10 é a média aritmética ponderada de três índices de preços: IPA, IPC e INCC, e revela as fontes de pressão inflacionária e a evolução dos preços de produtos e serviços mais relevantes para produtor, consumidor e construção civil.

A composição é feita da seguinte forma:

  • 60% – Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
  • 30% – Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
  • 10% – Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

As pesquisas são feitas em sete capitais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, e os números do IGP-10 são coletados do dia 11 do mês anterior ao dia 10 do mês atual.

IPA afetado por combustíveis

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,81% em abril. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,44%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 1,69% em março para 4,07% em abril.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,71% para 15,92%. Nos itens específicos, destaque os avanços da gasolina (0,15% para 18,73%) e do diesel (0,24% para 24,90%).

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,34% em abril. No mês anterior, a taxa foi de 0,90%.

A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 1,07% em março para 4,26% em abril. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 2,96% para 17,65%.

O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,88% em abril, após variar 0,74% no mês anterior.

Matérias-Primas em recuo

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,60% em março para 0,36% em abril. As principais contribuições para o recuo da taxa partiram dos seguintes itens: soja em grão (8,75% para -1,70%), milho em grão (3,00% para -1,52%) e café em grão (-2,06% para -11,23%).

Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: minério de ferro (-2,57% para 1,07%), mandioca/aipim (-8,09% para 17,05%) e aves (0,46% para 11,80%).

IPC também em alta

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 1,67% em abril. Em março, o índice havia apresentado taxa de 0,47%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação:

  • Transportes (0,16% para 3,42%)
  • Habitação (0,49% para 1,62%)
  • Educação, Leitura e Recreação (-0,02% para 0,95%)
  • Alimentação (1,54% para 1,88%)
  • Saúde e Cuidados Pessoais (-0,03% para 0,39%)
  • Vestuário (0,41% para 1,24%)
  • Despesas Diversas (0,24% para 0,59%).

As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens:

  • gasolina (-1,18% para 7,62%)
  • tarifa de eletricidade residencial (-0,20% para 2,10%)
  • passagem aérea (-1,00% para 4,73%)
  • aves e ovos (-0,62% para 1,78%)
  • artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,16% para 0,68%)
  • roupas (0,47% para 1,25%)
  • serviços bancários (0,20% para 0,68%).

Em contrapartida, apenas o grupo Comunicação (-0,04% para -0,05%) apresentou decréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior influência partiu do item mensalidade para internet (0,06% para -0,20%).

INCC também acelera

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,17% em abril. No mês anterior a taxa foi de 0,34%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril:

  • Materiais e Equipamentos (0,27% para 1,08%)
  • Serviços (1,08% para 0,69%)
  • Mão de Obra (0,27% para 1,34%)

 

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