O IGP-M caiu 0,83% na segunda prévia de outubro, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Trata-se do Índice Geral de Preços – Mercado, e os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (20). Na segunda prévia de setembro, o recuo foi de 0,91%.
O indicador é um índice de medição de preços que vai desde bens industriais, matérias-primas até produtos ligados ao consumidor final. É considerado um dos principais índices de inflação do país.
Ontem, uma lista promovida pela consultoria Austin Rating informou que o Brasil ocupa a 14ª posição no ranking que mede as maiores inflações entre os países do G20. O ranking traz Turquia em primeiro lugar, com 83,5% no acumulado de 12 meses, seguido pela Argentina (83%) e Rússia (13,7%).
Também ontem quatro nações divulgaram seus índices de preços ao consumidor. A África do Sul registrou uma inflação de 7,5% no acumulado de 12 meses, ficando em 12º lugar no ranking. O Reino Unido fechou o índice em 10,1% neste mesmo período, ocupando a 5ª posição e a Zona do Euro, que registrou inflação de 9,9%, está na 7ª posição.
O Canadá, que também divulgou a inflação dia 19, está em uma posição abaixo do Brasil (7,2%), com um índice fechado em 6,9% no acumulado de 12 meses.

A economia brasileira pelo Monitor do PIB
O Monitor do PIB-FGV aponta retração de 0,8% na atividade econômica em agosto na comparação com julho, considerando-se dados com ajuste sazonal. Na comparação interanual a economia cresceu 3,7% em agosto e 3,3% no trimestre móvel findo em agosto.
Os dados foram divulgados na manhã de quarta-feira (19) e o relatório elenca que a queda da atividade econômica em agosto está associada as retrações na indústria e nos serviços.
Destaca-se que houve recuos na maior parte das atividades que compõem estes dois setores. Pela ótica da demanda, o destaque é a queda do consumo das famílias em agosto, na comparação com julho.
“Dada a importância que o consumo tem apresentado em 2022, sendo considerado o principal responsável pelo bom desempenho da economia no primeiro semestre, sua retração em agosto sinaliza provável dificuldade de manutenção do crescimento na economia na segunda metade do ano. Em divulgações anteriores do Monitor do PIB-FGV já foi destacado que devido aos juros estarem em patamares elevados, era esperado que a economia se enfraqueceria no segundo semestre. A retração registrada na atividade econômica em agosto pode ser uma sinalização que a esperada desaceleração da economia chegou” segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
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