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Com recessão à vista, é hora de investir no exterior?

Com recessão à vista, é hora de investir no exterior?

Estamos vivendo, novamente, a parte do ciclo econômico chamado de aperto monetário. Nele, os bancos centrais elevam a taxa de juros com o objetivo de frear a inflação.

Todavia, com esse aumento na taxa de juros, fica cada vez menos estimulante os investidores tomarem risco, uma vez que a renda fixa se torna cada vez mais atrativa e o custo de oportunidade aumenta na mesma proporção da taxa de juros.

O que acontece no mercado toda vez que isso é feito é uma fuga de capital de todo mundo para os Estados Unidos, mais especificamente para os títulos da dívida do governo americano, tido como investimento mais seguro do mundo.

E é aí que vem a pergunta: “CHEGOU A HORA DE INVESTIMENTOS INTERNACIONAIS”?

A resposta é SIM (maiúsculo mesmo). É hora de investir no exterior. E digo mais: já passou da hora!

Hoje, com o advento da internet (sempre quis usar essa internet), os investimentos internacionais, antes inacessíveis para o “afegão médio”, se tornaram ridiculamente acessíveis.

Só fica de fora quem quer.

Há um tempo, só os clientes private (acima de 5 ou 10 milhões de reais) tinham acesso e dinheiro para tais investimentos.

Essa realidade em parte ainda continua, com investimentos a partir de 150 mil dólares para começar a ter acesso a esse tipo de serviço.

Fora a possibilidade de ter acesso ao serviço, existe a barreira de investimento mínimo para cada produto nos investimentos internacionais.

Mas essa barreira foi quebrada recentemente, com a chega das corretoras para o “povão”, que dão acesso de graça para qualquer pessoa. E quando eu digo qualquer é qualquer mesmo! Pois não existe um mínimo para investir, você não paga corretagem, tem acesso a uma conta de investimentos e uma bancária, além do cartão de débito internacional!

Tem uma questão que sempre pega para os investidores. É ela: qual é o melhor momento para mandar dinheiro para fora?

A resposta é tão simples quanto quando me perguntam qual o melhor momento para plantar uma árvore… A resposta seria há muito muito tempo atrás!

O outro melhor momento é AGORA!

Aí você se pergunta: “Mas, Japão, justo agora que o dólar está caríssimo?”. E eu digo que Sim!

Explico: o dólar sempre subiu, sempre sobe e, talvez, sempre subirá.

Além disso, estamos vivendo um mundo de tensão global, inflação altíssima, subida de juros agressiva e, consequentemente recessão.

Com a subida de juros e o temor de recessão mundial, os grandes fundos e grandes investidores se desfazem de posições mais arrojadas e correm para o tesouro direto americano, que é considerado o investimento mais seguro do mundo.

Inclusive, muita gente pergunta qual é o impacto para o Brasil quando os Estados Unidos sobem os juros por lá.

O primeiro impacto é exatamente o citado no parágrafo acima: os investidores encerram posições em países considerados emergentes e levam para segurança e, além de tirar do risco, eles ainda são muito bem remunerados, afinal a taxa de juros americana saiu de 0 para 4,5% ao ano – o que, para nós, brasileiros, parece muito mais as mínimas da taxa Selic. Mas, para os americanos, é uma das taxas de juros mais altas dos últimos tempos.

O segundo impacto é que, com o fluxo de dólar saindo de todo mundo e voando para a terra do Tio San, o DXY (que representa o dólar versus uma cesta de moedas) está também nas máximas dos últimos tempos, então o dólar deve continuar sua escala.

Como nós já estamos “acostumados” com esse patamar, não nos assustamos muito. Porém, recentemente, o dólar ganhou muita força e atingiu a paridade com o euro e, mais recentemente, a libra atingiu sua menor cotação perante o dólar.

Fora todos esses motivos mais óbvios, voltamos a ter um risco muito grande com os investimentos que antes não era tão óbvio assim: o RISCO GEOGRÁFICO.

Com as guerras e tensões mundiais e a desglobalização, esse risco saltou aos olhos e aos sentimentos dos investidores.

Então, o risco de concentrar seu dinheiro em um só país é gigantesco. Afinal, entra na regra de todos os ovos em uma cesta só.

Por isso, se você ainda não tem uma conta no exterior, “tá” de brincadeira na tomateira! E se você ainda não está convencido, você deveria se dar o direito de sentir a sensação de receber dividendos em dólar!

Por Denis Miyabara, assessor de investimentos

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