O presidente Jair Bolsonaro indicou nesta segunda-feira (28) o economista Adriano Pires, para a presidência da Petrobras (PETR3; PETR4) em substituição ao general Silva e Luna.
No início da noite, o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou nota oficializando a indicação de Pires bem como de Rodolfo Landim ao exercício da Presidência do Conselho de Administração.
De acordo com a nota, a mudança passa a ter efeito a partir da confirmação pela Assembleia Geral Ordinária, que está prevista para ocorrer em 13 de abril.
Petrobras (PETR3; PETR4): novo presidente tem passagem pela ANP
Personagem conhecido no setor energético nacional, Adriano Pires estava à frente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), empresa de consultoria da qual é também fundador.
Além disso, Pires também possui uma passagem pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo matéria do UOL, a indicação de Pires teve aprovação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
O novo presidente da petroleira é graduado em Economia, Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII, Mestrado em Planejamento Energético.
Foi Professor Adjunto do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, exercendo as funções de pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais – UNESCO, CEE, BIRD -, Agência Nacional de Energia Elétrica, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Unicamp.
Atuou ainda como Assessor do Diretor-Geral da ANP, além de ter exercido os cargos de Superintendente de Abastecimento, de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural no mesmo órgão.
Silva e Luna: um ano no cargo
Silva e Luna ficou pouco mais de um ano na presidência da petroleira. Ele havia sido indicado pelo presidente em fevereiro do ano passado. A indicação dele para a presidência da empresa ocorreu em reunião do conselho de administração em abril do ano passado.
De acordo com matéria do jornal O Globo, pressões envolvendo a questão do repasse do aumento do petróleo para os combustíveis teria pesado na demissão do general.