O fundo imobiliário XPML11 divulga novo pagamento de dividendos com distribuição de R$ 0,92 por cota. Esse valor representa a 17ª vez consecutiva em que o patamar é mantido, reforçando a regularidade do fundo na geração de renda aos investidores.
A data de corte para ter direito ao recebimento foi definida para esta quinta-feira (18), e o pagamento ocorrerá na próxima quinta-feira (25). Como de praxe em fundos imobiliários, o provento é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que torna o rendimento mais atrativo em comparação a outras aplicações.
Rentabilidade e histórico de distribuição
Com base no fechamento de agosto, quando a cota do XPML11 estava em R$ 101,90, o dividend yield mensal estimado é de 0,903%. Nos últimos 12 meses, o fundo já distribuiu R$ 11,04 por cota, mantendo uma média próxima de R$ 0,913 mensais nos últimos dois anos.
Esse histórico reforça a imagem do XPML11 como um dos fundos mais consistentes em pagamentos, fator que atrai investidores que buscam previsibilidade. A estratégia de manter o rendimento estável mesmo diante de oscilações de mercado é vista como um diferencial competitivo.
Resultados de julho impulsionam confiança
Embora os resultados de agosto ainda não tenham sido divulgados, os números de julho apontaram um cenário positivo. O fundo apresentou lucro líquido de R$ 66,566 milhões, uma alta de 38,23% em relação a junho.
A receita bruta alcançou R$ 76,274 milhões, dos quais R$ 72,974 milhões vieram da atividade imobiliária, principal motor do XPML11. Outras receitas foram registradas a partir de renda fixa (R$ 1,398 milhão) e participações em outros FIIs (R$ 1,902 milhão). Já as despesas totalizaram R$ 9,707 milhões.
Além disso, as vendas por metro quadrado subiram 6% em julho, chegando a R$ 1.574/m², enquanto o NOI Caixa/m² avançou 4,8%, atingindo R$ 133/m². O resultado acumulado não distribuído somava R$ 0,58 por cota até o fim daquele mês.
Perspectivas e desafios à frente
Apesar da boa performance operacional, a gestão do fundo alerta para a necessidade de reforço de caixa até dezembro. A projeção indica que a diferença entre obrigações e liquidez pode gerar um déficit estimado em R$ 369 milhões até o fim de 2025.
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