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Selic mantida: como ficam os Fundos Imobiliários?

Selic mantida: como ficam os Fundos Imobiliários?

Como amplamente esperado pelo mercado, a taxa Selic foi mantida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (31). Mas como ficam os Fundos Imobiliários (FIIs) com este cenário?

Apesar da manutenção, as expectativas para os juros continuam se deteriorando, com valorização cambial e inflação desancorada.  “Vimos um Copom com comentário mais duro. E uma alta de juros já está precificada na curva de juros futuros. Isso traz uma incerteza maior para os Fundos Imobiliários, especialmente os fundos de tijolo, que têm uma correlação negativa forte com a taxa de juros”, explica Carolina Borges, analista de FIIs da EQI Research. “Quanto mais tempo a taxa de juros for mantida alta, mais ela vai segurar a valorização dos fundos de tijolo”, esclarece.

gráfico Selic

Selic e Fundos Imobiliários: fundos de papel se beneficiam

Já os fundos de papel, que investem em títulos do mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), tendem a se beneficiar.

Temos boa parte da nossa carteira recomendada de FIIs indexada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, indicador oficial de inflação) ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário, que segue a Selic), justamente para buscar o retorno dos picos inflacionários e trazer um bom carrego para esta carteira, ou seja, trazer bons dividendos”, aponta.

Os fundos de papel, ela explica, têm volatilidade mais baixa e servem como uma barreira defensiva, compondo a parte mais conservadora da carteira.

Na EQI Research, o cenário base ainda é de manutenção da Selic em 10,50% até o final do ano, com possível nova queda de juros no ano que vem. Desta forma, estão mantidas as alocações recomendadas, com parcela significativa do portfolio em fundos de papel.

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foto de Carolina Borges
Carolina Borges. Foto: Diviulgação

Há também fundos de tijolo, mas os selecionados são aqueles que entregam valorização e dividendos crescentes, sendo mais descorrelacionados do cenário de juros e não estando muito alavancados.

Já os Fundos de Fundos (FOFs), ela diz, seguem com alocação menor, porque trazem mais volatilidade ao tentar superar o mercado, o que é bastante difícil em momentos de incerteza como este.

Confira abaixo quais são os ativos recomendados na carteira de FIIs da EQI Research:

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