A carteira de fundos imobiliários da EQI Research para abril passou por uma mudança importante. Após registrar uma valorização de 6,46% em março, em linha com o IFIX, a analista Carolina Borges decidiu incluir um novo ativo na composição: o Manatí Capital Hedge Fund (MANA11).
O $MANA11 é gerido pela Manatí Capital e possui um mandato multiestratégia, permitindo alocações flexíveis em CRIs, FIIs e ações do setor imobiliário.
De acordo com Carolina Borges, a inclusão do fundo tem como objetivo reduzir a volatilidade da carteira, mantendo um potencial atrativo de valorização e retorno, aliado a um risco de crédito moderado.
Estrutura do MANA11
Atualmente, o portfólio do fundo está distribuído da seguinte forma:
- Crédito estruturado: 74,5%
- Cotas de outros FIIs: 13,7%
- Incorporação imobiliária: 3,1%
- Ações: 1,3%
- Caixa: 7,4%
A carteira de crédito é bem diversificada em setores, emissores e indexadores, com um risco de crédito classificado como intermediário. Entre os principais nomes presentes no portfólio estão Lafaete, Via Sul, Amarante, Zagros e MRV, com alocações tanto de longo prazo quanto táticas.
Valuation e rentabilidade
No preço atual de mercado, o MANA11 é negociado com um desconto de 7% em relação ao seu valor patrimonial. Essa precificação permite que a carteira ofereça um retorno equivalente a:
- CDI + 7,9% ao ano (48% da carteira)
- IPCA + 11,4% ao ano (52% da carteira)
Esses números reforçam a atratividade do fundo em termos de risco e retorno.
Último dividendo
Quanto ao dividendo distribuído, o fundo informou em seu último relatório gerencial um pagamento de R$ 0,10 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 15,5%, considerando a cotação de fechamento do período.
Esse valor está alinhado ao guidance trimestral, conforme planejado. Além disso, seguimos confiantes nos resultados futuros, impulsionados pela expressiva participação de investimentos pós-fixados na carteira.

Investimento com diferencial estratégico
Um dos principais destaques recentes do fundo é seu investimento em um projeto residencial de alto padrão em Florianópolis, que corresponde a 3,1% do patrimônio.
A estrutura da operação garante que o MANA11 seja remunerado antes do empreendedor (preferencialista), com uma rentabilidade-alvo de 21% ao ano. Isso significa que o incorporador só participa dos lucros após o fundo atingir esse retorno, reduzindo o risco para os cotistas.
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