O Credit Suisse foi comprado pelo UBS por US$ 3,5 bilhão, em meio a uma crise que mobilizou as autoridades monetárias da Suíça no final de semana.
Mas e o investidor que possui na carteira algum fundos imobiliários geridos pela Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), corretora controlada pelo Credit Suisse no Brasil, como fica? O que vai acontecer com HGLG11, HGRE11, HGRU11, HGCR11, HGPO11 e CBOP11?
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Carolina Borges, analista de FIIs da EQI Research explica que o investidor deve, antes de tudo, ter ciência de que o patrimônio do FII não é o patrimônio da gestora ou da administradora.
Estas instituições prestam serviço ao FII e, na prática, tanto o patrimônio quanto a contabilidade são separados.

Assim, em um cenário em que a operação do Credit Suisse fique impossibilitada no Brasil, os cotistas deverão contratar uma nova gestora de recursos, sem prejuízo algum em relação aos imóveis.
Vale dizer que esse movimento de troca de gestão já ocorreu em diversos fundos imobiliários como, por exemplo, no HGBS11 – que já foi gerido pela CSHG e hoje está com a Hedge.
“Os fundos imobiliários têm um patrimônio próprio. O patrimônio do fundo imobiliário pertence aos cotistas. Então, ele não se comunica com o patrimônio da administradora e não se comunica com o patrimônio da gestora”, diz.
“A gestora é uma prestadora de serviço desse fundo. E os cotistas têm autoridade para destituí-la no momento em que acharem que que é necessário e que ela não está atendendo de maneira satisfatória”, complementa.
Por isso, ela diz, com a venda do Credit Suisse, o valor de mercado dos fundos imobiliários oscilou, mas pouco.
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“E é realmente o que deveria acontecer, porque o valor de mercado deve refletir o valor do patrimônio que esses fundos possuem e esse patrimônio está ali, independente de quem esteja gerindo”, explica.
Carolina Borges acredita ainda que as operações do Credit Suisse no Brasil não deverão ter muitas mudanças. “A CSHG tem um histórico bom e de bastante sucesso na gestão de fundos imobiliários. É uma das maiores gestoras, das mais respeitadas, com uma expertise muito grande no que fazem. Não vejo razão para nenhuma mudança significativa na gestão de ativos imobiliários”.
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