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Carteira 200 de FIIs: após rendimentos de R$ 47,74 confira ajustes para abril

Carteira 200 de FIIs: após rendimentos de R$ 47,74 confira ajustes para abril

A EQI Research divulgou a Carteira 200 de FIIs para o mês de abril, cuja proposta é construí-la com aportes mensais de R$ 200, além do reinvestimento de todos os dividendos recebidos, maximizando o acúmulo de capital.

No período de 12/03 a 09/04, a carteira apresentou um desempenho de 1,79%, acumulando R$ 47,74 de proventos recebidos. No mesmo período, o IFIX (índice de fundos imobiliários) registrou retorno de 1,92%.

O valor recebido no mês representa uma rentabilidade de proventos (DY) de 1,05% em relação ao preço dos FIIs na data de anúncio de pagamento. A análise deve ser realizada em função do retorno total da carteira, englobando ganho de capital e proventos pagos.

“Como o DY é a divisão entre os proventos pagos e o valor de mercado dos FIIs na data de anúncio de pagamento, caso o valor de mercado apresente uma queda e o valor nominal pago se mantenha constante, o DY sobe. De modo análogo, o inverso também é verdadeiro. Por isso, é importante avaliar o crescimento do fluxo de caixa pago ao investidor e o patrimônio total da carteira em conjunto.”, explicou, no relatório, Carol Borges, head e analista de FIIs da EQI Research, responsável pela montagem da carteira.

Carteira 200 de FIIs: confira os aportes para abril

Para este mês, foram feitos alguns ajustes, como aquisição de duas cotas de HGRU11 e cinco cotas de EQIR11, mantendo a estratégia de aumentar a participação em FIIs de tijolo, tendo o HGRU11 como aporte principal. De acordo com o relatório, ao contrário do mês anterior, desta vez os protagonistas em desempenho foram justamente os fundos de tijolo, com destaque para HGBS11.

Após dois meses favoráveis aos FIIs, o cenário internacional voltou a gerar incerteza. As recentes tensões comerciais, intensificadas pelo chamado “Tarifaço de Trump”, promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxeram de volta receios sobre uma possível recessão global e maior volatilidade nos mercados.

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“Embora os FIIs sejam ativos predominantemente ligados ao mercado doméstico – empresas alugando áreas comerciais, expandindo operações ou financiando novos projetos –, eles são diretamente influenciados pela expectativa de juros. Uma perspectiva de juros mais altos aumenta a aversão ao risco, reduzindo a atratividade dos FIIs. Já expectativas de juros em queda geralmente indicam inflação controlada e favorecem a busca por ativos mais arriscados, beneficiando diretamente os fundos imobiliários”, explica a analista no relatório.

Nesse cenário de incertezas, a recomendação continua sendo olhar para os fundamentos dos ativos. Isso significa priorizar imóveis bem localizados, qualidade dos inquilinos, estratégias de gestão competentes, alavancagem sob controle e contratos sólidos.

Já entre os FIIs de papel, embora os descontos não estejam tão amplos quanto no começo do ano, ainda há ativos negociando abaixo do valor patrimonial médio, com portfólios de crédito saudáveis. Um exemplo disso é o EQIR11, que segue oferecendo uma boa relação risco-retorno, diz trecho do relatório.

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