O Boletim Focus do Banco Central (BC) projeta nova revisão da Selic para cima em 2023 e também traz elevação da inflação neste e no próximo ano.
Trata-se de um compilado da opinião de economistas consultados pela autoridade monetária e o objetivo é acompanhar os possíveis cenários para a economia brasileira.
Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (5) pela autoridade monetária e, com relação à Selic, esta é a taxa básica de juros da economia brasileira.
Para 2022, a Selic permanece em 13,75% ao ano, enquanto para 2023 ela sobe de 11,50% para 11,75%.
Os juros, por sua vez, são medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passa de 5,91% em 2022 para 5,92%.
Para 2023, o IPCA passa de 5,02% para 5,08%, enquanto para 2024 o Índice permanece em 3,50%, conforme a última leitura do Focus.
O Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, passa de 2,81% em 2022 para 3,05% enquanto em 2023 passa de 0,70% para 0,75%.
Por fim, o câmbio passa de R$ 5,27 para R$ 5,25 em 2022 e permanecem em R$ 5,25 em 2023.

IGPM
No dia 29 de novembro de 2022, conforme publicado pelo EuQueroInvestir, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,56% em novembro, após queda de 0,97% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice variara 0,02% e acumulava alta de 17,89% em 12 meses.
Trata-se do índice que mede a inflação do aluguel e é elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Coordenador dos Índices de Preços, André Braz disse que o IGP-M registrou queda menos intensa nesta apuração. As contribuições para a aceleração da taxa do índice partiram de seus três índices componentes. No índice ao produtor, a soja foi o principal destaque ao registrar alta de 1,25%, ante queda de 0,66%, no mês anterior.
No IPC, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa passou de -3,74% para 1,58%. Por fim, no âmbito da construção, a pressão para a aceleração do índice partiu da mão-de-obra, cuja taxa avançou de 0,31% para 0,53%”.
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