O FII Summit chegou ao fim! Foram 3 dias e mais de 10 horas de muito conteúdo relevante para você fazer as melhores escolhas nos seus investimentos em fundos imobiliários (FIIs).
Mas se você perdeu algum painel ou gostaria de rever aquele que foi o seu favorito, ainda dá tempo! Você pode assistir o evento na íntegra, clicando aqui!
No último dia, realizado nesta sexta-feira (3), o evento falou de shoppings e o cenário de retomada que se desenha. Também de Fiagro, uma novidade que já caiu no gosto dos brasileiros e que une dois sucessos nacionais: a indústria de fundos e o agronegócio. Os especialistas ainda ensinaram como você deve montar uma carteira de FIIs. E, para finalizar, a oportunidade dos Reits, para você ir além de internacionalizar seus investimentos.
Confira, abaixo, um resumo de tudo o que rolou nesta sexta!
Shopping: a Retomada
Luiz Cesta, da Monett, recebeu Alexandre Machado, sócio e gestor da Hedge Investments, Rodrigo Coelho, sócio Vinci Partners, e Ronaldo Rodrigues, sócio associado do BTG Pactual, para discutir a retomada dos shoppings.
Um dos segmentos imobiliários mais atingidos durante a pandemia de coronavírus, os shoppings e fundos imobiliários (FIIs) de shoppings buscam recuperação com a reabertura total da economia.
Segundo os convidados do FII Summit, a maneira correta de avaliar esta recuperação é comparar os resultados obtidos em 2019 com os deste ano. Isso porque o período entre esses dois anos foi bastante conturbado para o setor, com fechamentos e reaberturas parciais, de acordo com as ondas da Covid.
“Sem dúvida, os shoppings foram os que mais sofreram com a pandemia. Ninguém poderia imaginar o fechamento desses espaço por alguns dias, que dirá por meses. Mas, em dezembro do ano passado, já começamos a sentir uma recuperação”, afirma Rodrigo Coelho, da Vinci Partners.
E complementa:
“Em março deste ano, tivemos um crescimento de 27% em nosso portfólio, na comparação com março de 2019. Ainda vemos um delay no fluxo de pessoas, acredito que pelo cenário macroeconômico mais desafiador, com taxa de juros alta. Vemos um gap de pessoas que ainda não voltaram a frequentar os shoppings como antes da pandemia. E isso pode trazer resultados ainda mais fortes para o segundo semestre”, avalia.
Ronaldo Rodrigues, do BTG, confirma a recuperação e também vê oportunidades de crescimento mais acelerado daqui em diante.
“O fluxo de pessoas e carros ainda está muito aquém, mas o ticket médio surpreendentemente aumentou. Ainda tem famílias que não estão levando filhos e pais ao shopping, mas quem vai está gastando mais”, afirma.
Quer conferir o painel na íntegra? Então clique aqui.

Fiagro: a revolução
Que o agronegócio brasileiro é uma potência mundial não é novidade para ninguém. O Brasil desponta entre os cinco maiores exportadores mundiais de produtos agropecuários. E o setor responde por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Justamente para melhorar a captação de recursos para esse setor tão relevante, o Governo Federal criou uma nova modalidade de investimento: os Fundos de Investimentos em Cadeias Agroindustriais, também conhecidos como Fiagros.
Eles são veículos de aplicações financeiras que visam facilitar o financiamento da expansão das cadeias produtivas agrícolas.
A modalidade ainda não tem nem um ano, mas está tendo uma evolução muito rápida: o número de investidores pessoa física disparou 419% em apenas 6 meses, segundo o último levantamento da B3.
Para falar sobre a verdadeira revolução que é o Fiagro, Roberto Varashin, da EQI Investimentos, recebeu Marino Colpo, CEO da Boa Safra Sementes; André Freitas, da Hedge Investments, e Leonardo Zambolin, sócio e gestor do portfólio agro do BTG Pactual.
Marino Colpo se diz um dos grandes entusiastas do Fiagro, enxergando uma grande perspectiva de crescimento para o investimento.
“Há um tempo, você andava em São Paulo e as grandes propriedades pertenciam apenas às famílias tradicionais. Agora, elas estão em poder dos fundos imobiliários. Antes, o financiamento dos imóveis se dava apenas pelos bancos. Agora, os fundos atuam também. E eu enxergo a mesma vocação para os Fiagros, acho que terão a mesma trajetória”, diz.
“O público em geral quer investir no agro, porque ele sabe das vantagens competitivas que o negócio tem. É uma grande oportunidade trazer o agro para o mercado financeiro”, complementa.
Confira mais sobre o painel aqui. www.euqueroinvestir.com/fiagro-a-revolucaa
O fim do home office e as lajes corporativas
Se fosse há alguns anos, este seria o tema mais disputado do FII Summit.
No entanto, depois de um longo período de home office forçado pelas medidas restritivas de isolamento social para controle da Covi-19, a realidade é outra.
O momento atual é de compreender para onde vai o setor.
“É preciso tirar dúvidas, diluir o medo, tirar da frente os achismos para entender o que de fato está havendo”, avisa Fernando Didziakas, Sócio da Buildings Pesquisa Imobiliária.
Didziakas foi o moderador do painel que reuniu Rodrigo Abbud, Sócio Fundador VBI Real Estate, Caio Castro, Sócio da RBR Asset Management, Marcus Fernandes, Head de Real Estate da Safra Asset para discutirem qual foi o real efeito da pandemia no mercado de escritórios.
Saiba mais sobre o painel aqui.

Como montar uma carteira de fundos imobiliários?
O que os gestores de FOF (Fundos de Fundos) pensam na hora de montar uma carteira de FIIs? O que eles estão considerando no curto, médio e longo prazo?
Para saber como montar uma carteira de fundos imobiliários, o FII Summit programou o painel que trouxe Felipe Solzki Sócio e gestor de Fundos na Galapagos Asset Management; Ricardo Vieira, Head de Fundos da VBI Real Estate e Daniel Caldeira, Fundador e CEO da Mogno Capital.
A mediação foi comandada por Felipe Passaro, Head de Wealth da EQI Asset.
“Algo importante é compreender que, para a montagem de carteira, gestores de fundos utilizam critérios que, para o investidor pessoa física, podem não fazer tanto sentido. Por exemplo, quando um FOF pensa em ‘liquidez’ esse conceito é bem diferente do que uma pessoa física possui”, conforme observa Daniel Caldeira, fundador e CEO da Mogno Capital.
“No caso da Mogno, nosso primeiro filtro é quanto à gestora dos fundos. Não adianta ter um imóvel bom, mas com um gestor irresponsável. Esse é um dos critérios que consideramos como mais relevante na hora de montar uma posição”, observa o CEO.
Confira aqui todo o painel aqui.

Os Reits chegaram para ficar – investimento global em imóveis
Os REITs são um tema bastante novo, apesar disso ser um contrassenso, pois eles existem desde 1960. Comparativamente, o primeiro Fundo Imobiliário foi criado no Brasil somente em 1994.
Mas, por que eles estão chamando mais a atenção agora? Chegou o momento de comprar?
Os REITs fazem parte de um mercado extremamente maduro, algo em torno de US$ 1.5 trilhão. Mas, será que deve estar na carteira de todos os investidores?
Finalizando a segunda edição do FII Summit, Daniel Malheiros, Sócio da RBR Asset e Guilherme Zanin, Analista Internacional da Avenue foram convidados para discutir a relevância deste mercado.
A mediação do painel foi de Felippe Paletta, fundador da Monett.
Saiba mais sobre o painel aqui.

Quer conferir na íntegra tudo o que rolou no terceiro dia de FII Summit? Confira o vídeo!