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Calendário econômico: Super Quarta é destaque da semana

Calendário econômico: Super Quarta é destaque da semana

O calendário econômico da semana de 15 a 19 de setembro será marcado pela chamada Super Quarta, quando os holofotes estarão voltados às decisões de política monetária do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e do Copom, no Brasil. A expectativa é que o Fed promova um corte de 25 pontos-base em sua taxa de juros, sinalizando um novo ciclo de afrouxamento. Já no Brasil, a Selic deve ser mantida em 15% e, segundo projeções, seguirá nesse patamar até o fim do ano.

A agenda econômica, no entanto, começa já no domingo (14), com a China divulgando dados de produção industrial, vendas no varejo e taxa de desemprego, indicadores importantes para medir o ritmo da segunda maior economia do mundo.

Na segunda (15), o destaque fica por conta do Boletim Focus e da divulgação do IBC-Br de julho, considerado uma prévia do PIB.

A terça (16) trará a Pnad Contínua, que atualiza a taxa de desemprego no Brasil; enquanto na Europa sai a produção industrial da zona do euro; e nos EUA serão divulgadas as vendas no varejo e a produção industrial.

Na quarta (17), além das decisões de juros, a agenda trará a leitura da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro e, no Brasil, o IGP-10.

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Na quinta (18), será a vez do Banco da Inglaterra decidir sua política monetária. Por fim, na sexta (19), será o Japão quem definirá sua taxa de juros.

Calendário econômico: destaques da última semana

Nesta semana, o mercado financeiro brasileiro foi marcado por novos recordes do Ibovespa, tanto em máximas intraday quanto no fechamento, impulsionado pelo ambiente externo, onde a divulgação do índice de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos reforçou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa iniciar cortes de juros já neste mês. 

No cenário doméstico, o destaque foi a divulgação do IPCA de agosto, que registrou deflação de 0,11%, um recuo mais brando do que a queda de 0,16% projetada pelo mercado. Apesar disso, o resultado representou a primeira deflação desde agosto de 2023 e a mais intensa desde setembro de 2022. O dado reduziu as apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa antecipar o início da queda da Selic, ainda projetado para o começo de 2026.

No campo político, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal acabou em condenação por 4 votos a 1. 

Já no cenário internacional, o Banco Central Europeu decidiu manter a taxa de juros da zona do euro em 2%, reforçando a postura cautelosa diante das incertezas econômicas globais.

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