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EQI Tech: empresa cria incubadora de gestoras

EQI Tech: empresa cria incubadora de gestoras

A EQI Investimentos criou um novo braço de operações com o objetivo de incubar gestoras de recursos de capitais. A EQI Tech terá a missão de impulsionar assets pequenas e médias, com patrimônio entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões. 

Com a iniciativa, a companhia de assessoria de investimentos tem a intenção de oferecer oportunidades para as assets ganharem robustez e conseguir chegar nas plataformas de distribuição de varejo.

Ettore Marchetti, chairman do projeto, informou, ao jornal Valor Econômico, que o modelo de parceria garante às empresas escolhidas um fluxo de captação de recursos em troca de participações societárias, que variam de 20% a 30% do negócio. 

De forma geral, as gestoras terceirizam para a EQI Tech a retaguarda operacional, a gestão de risco e até mesmo o marketing. Com o know-how da EQI, as assets contam com acesso das melhores condições em negociações de contratos para administração de fundos, custódia e corretagem, além de toda a cadeia de custos necessárias para operacionalização. 

“É uma forma de desonerar as menores e acelerar o crescimento para que passem a arrebentação dos R$ 200 milhões, R$ 300 milhões [de patrimônio], que torna as gestoras, em geral, superavitárias”, explica Marchetti para o Valor. 

Apesar do anúncio recente da criação da EQI Tech, o executivo relata que ainda não há nenhum acordo fechado, mas destaca que já tem conversas e processos de diligência adiantados. 

Marchetti ressalta sobre a necessidade de oferecer oportunidades para as assets pequenas e médias, principalmente no período pós-pandemia, que diminui o tamanho de diversas gestoras. 

O chairman acrescenta que a EQI Tech trabalha para atrair profissionais saídos de bancos ou de casas de análise que estão em fase pré-operacional e podem começar a pilotar seus fundos na Santa Catarina, gestora que a EQI criou para esse propósito.

EQI Tech: Confira o plano de expansão do novo braço da EQI Investimentos

De acordo com Marchetti, a intenção da EQI Tech é reunir dezenas de gestoras até o fim de 2022. Além disso, a nova companhia tem o plano de construir um patrimônio conjunto de R$ 2 bilhões. Com este plano, o executivo informa que o objetivo é fazer que as assets “tripliquem a captação” em até um ano e meio. 

O chairman do projeto, que também é CEO da EQI Asset, lembra que o braço de assessoria de investimentos da EQI atrai em média cerca de R$ 700 milhões por mês em diversas classes de ativos, incluindo fundos. 

Os interessados em participar da EQI Tech terão a opção de recomprar a participação vendida. Contudo, se o empreendedor quiser, ele pode ficar no negócio por cinco ou dez anos na operação. 

“O que a gente vai cuidar é que sempre haja condição de saída para o empreendedor, a decisão é dele. A EQI, obviamente, tem uma cláusula de saída de emergência caso precise, uma ‘put’ a R$ 1, mas é o empreendedor que decide se quer pagar ou não o múltiplo para sair”, afirma Marchetti para o Valor Econômico. 

O executivo explica que a EQI Tech não foi criada como uma gestora de private equity, além de ser uma subsidiária 100% controlada pela holding EQI. Dessa forma, o novo braço da companhia não irá captar novos recursos e fazer aportes ou alavancagens nos projetos escolhidos. 

Porém, Marchetti exalta a iniciativa do projeto ao argumentar que não coloca dinheiro nele, mas garante a captação de recursos ao longo do tempo. Visto que o importante é a performance da gestora. 

A gestora pode incluir negócios correlatos do universo de gestão de recursos, como escritórios de fortunas e casas dedicadas a fundos de private equity e de venture capital.

Embora o novo projeto tenha o interesse de conquistar diversas assets, ele não terá nenhuma relação com a EQI Asset, que reúne R$ 1,8 bilhão distribuídas em nove estratégias, indica Marchetti. 

Fundador da Leblon Equity participa da EQI Tech

O Valor Econômico também informa que Victor Uébe será um dos responsáveis pelo desenvolvimento da EQI Tech. Uébe foi um dos sócios-fundadores da Leblon Equity e foi chefe de finanças da Kraft Heinz, em Milão, na Itália.

O executivo argumenta que a iniciativa de reunir e gerenciar as ações de diversas assets não é movimento isolado. Ele diz que o investimento “seed” já acontece em diversas regiões do mundo e é necessário para desenhar uma estrutura que se adapte ao das gestoras de recursos.

Segundo Uébe, mesmo com a intenção de incubar projetos de menor porte, a EQI não deve bater de frente com grandes distribuidores, como o BTG Pactual (BPAC11), que é um dos sócios da holding. Todavia, a nova empresa irá prover serviços para as assets, como a desoneração da folha de pagamentos. 

Ele diz ter analisado mais de 40 casas e que quatro devem ser as primeiras contempladas.

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