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Semana turbulenta afeta boa performance da renda fixa
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Semana turbulenta afeta boa performance da renda fixa

O mês de agosto começou com um movimento bastante positivo para a performance da renda fixa, marcado por uma queda expressiva na curva de juros, especialmente nos vértices intermediários. Esse cenário refletia tanto a redução das tensões comerciais com os Estados Unidos quanto a divulgação de indicadores econômicos que reforçavam a possibilidade de cortes de juros em um ritmo mais acelerado do que o inicialmente projetado.

Entretanto, as discussões sobre os impactos da Lei Magnitski aplicada a Alexandre de Moraes e o aumento da popularidade do governo elevaram os prêmios de risco na economia local, aumentando as incertezas no mercado de renda fixa.

Ainda assim, no consolidado do mês, as curvas de juros registram uma leve queda, revertendo parte do movimento observado no mês anterior. A maior parte dessa queda, entretanto, concentrou-se nos vencimentos intermediários, sustentada pela expectativa de cortes de juros antecipados, diante da divulgação de dados benignos, e por uma leve redução nos prêmios de risco dos títulos de renda fixa.

Performance da renda fixa sofre com volatilidade e incertezas

Nesse contexto, as carteiras recomendadas estão apresentando desempenho inferior ao CDI no mês. Apesar de termos conseguido capturar os ganhos com a queda da parte intermediária da curva de juros, especialmente pelo aumento da parcela de pré-fixados de curto prazo, recomendado no início do mês, as altas das taxas de juros no início dessa semana afetaram a performance das carteiras como um todo, devolvendo a maior parte desses ganhos.

Essas dinâmicas também foram observadas nos principais índices de renda fixa. O IFR-M, que representa a média dos títulos pré-fixados, apresentava uma performance positiva no mês, e nos últimos dias devolveu grande parte disso, com a performance acumulada ficando abaixo do CDI do período. Para os títulos atrelados a inflação, o impacto foi ainda mais severo, com o IMA-Geral devolvendo toda a alta que tinha até então e passando a apresentar performance negativa no mês até agora.

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O segmento de crédito privado continua apresentando uma performance favorável, porém esse mês, começamos a ver uma disparidade entre os indexadores, com uma alta dos spreads dos títulos atrelados ao CDI, refletindo uma preocupação dos investidores com a eventual queda da taxa SELIC antes do esperado. Os títulos atrelados ao IPCA, por sua vez, seguiram com uma tendência positiva, apresentando queda relevante de spreads.”

Acesse mais detalhes da análise clicando em “baixar relatório”.