A Eletrobras (ELET3 ELET5 ELET6) informou hoje que a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Eletronuclear aprovou aumento do capital social.
O aumento é mediante a conversão de créditos de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) no valor de R$ 850 milhões, bem como na conversão de créditos de financiamento no valor de R$ 1,035 bilhão, ambos pertencentes à Eletrobras.
Assim, o aumento foi no valor de R$ 1,885 bilhão.
Engie (EGIE3) é intimada sobre licenciamento ambiental
A Engie (EGIE3) comunicou nesta quarta-feira (21) que foi intimada de decisão liminar, que suspende a execução das obras dos grupos 1 e 2 do Sistema de Transmissão Gralha Azul. “Com isso, foram suspensos os trabalhos nestes dois circuitos”, informa.
Houve o ajuizamento da Ação Civil Pública (ACP) e deferimento de pedido liminar, em desfavor da Gralha Azul Transmissão de Energia, controlada pela Engie.
A Engie ainda não havia sido intimada sobre a decisão liminar, mas “prestou os devidos esclarecimentos sobre o mérito da ACP”, disse em comunicado ao mercado.
A ACP é sobre o licenciamento ambiental de determinadas linhas que compõem o Sistema de Transmissão Gralha Azul.
Segundo a empresa, ela fez os “devidos esclarecimentos” a respeito da regularidade do licenciamento ambiental conduzido.
Além disso, destacou “os esforços” tomados para demonstrar ao Poder Judiciário a legalidade do processo.
Todavia, a empresa promete empenhar “todos os esforços cabíveis para suspender a referida liminar, e buscar a continuidade das obras”.
Segunda ACP
Além disso, a Engie recebeu citação de uma segunda ACP, que também questiona o licenciamento ambiental do projeto.
Dessa vez, o processo judicial foi ajuizado pelo Ministério Público Federal e Estadual do Paraná.
Os réus também são Gralha Azul, IAT (Instituto Água e Terra, órgão estadual do Paraná, que conduz os licenciamentos) e o IBAMA.
Entretanto, a empresa esclarece que, “ao longo de mais de 2 anos, o processo de licenciamento ambiental do Gralha Azul foi conduzido de forma rígida e transparente pelo IAT, e contou com a anuência de diversos órgãos intervenientes, como IPHAN, Funai, Fundação Cultural Palmares, Prefeituras Municipais, e outros”.
A companhia diz que “realizou esforços adicionais e voluntários para reduzir ao máximo possível a necessidade de supressão de vegetação” local.
Equatorial Energia (EQTL3): SPE 08 é 100% operacional
A Equatorial Energia (EQTL3) e a Equatorial Transmissora SPE 8 (SPE 08) informaram que entrou em operação o Compensador Síncrono da Subestação Tapajós.
A subestação corresponde a 14,9% do total da SPE 08, ou R$ 20,6 milhões em Receita Anual Permitida (RAP).
Ademais, com a entrada deste equipamento, a SPE08 se torna 100% operacional, segundo a empresa.
A RAP total é de R$ 145 milhões.