A Eletrobras (ELET3) publicou documento referente ao processo de oferta de ações, e dá novo passo rumo à privatização.
Isso porque a companhia está dentro de um plano de desinvestimento do governo que pretende reduzir sua participação para uma fatia minoritária para, assim, tornar a companhia mais eficiente, bem como deixá-la à disposição dos investidores, incluindo os não profissionais.
A Eletrobras deve colocar na praça cerca de 627,67 milhões de novas ações na distribuição primária e 69,80 milhões de papéis do acionista controlador na secundária.
Vale destacar que o preço por ação será definido na conclusão do procedimento de bookbuilding, programado para 9 de junho. O início da negociação dos ADRs na Nyse será em 10 de junho e das ações na B3 em 13 de junho.
O coordenador líder é o BTG Pactual, em conjunto com Bank of America, Goldman Sachs, Itaú BBA, XP, Bradesco BBI, Caixa, Citi, Credit Suisse, J.P.Morgan, Morgan Stanley e Safra.
De acordo com o Valor Econômico, o fundo soberano de Cingapura GIC tem a maior posição no grupo dos âncoras, que conta ainda com as brasileiras SPX, Truxt, Squadra, Itaú Asset, as americanas Zimmer e Gqg Partners e a britânica RWC.
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O lucro da Eletrobras
No primeiro trimestre de 2022, frente a igual período do ano anterior, a Eletrobras obteve lucro líquido das operações continuadas, que avançaram 69%, indo a R$ 2,716 bilhões.
O resultado foi beneficiado positivamente pelo desempenho financeiro com destaque para o efeito positivo da variação cambial e aumento de 12% na receita bruta.
De janeiro a março, a receita operacional líquida avançou 12%, em base anual de comparação, para R$ 9,181 bilhões.
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Ações da Eletrobras
Por volta das 10h30 desta sexta as ações da Eletrobras caíam 0,64%, a R$ 43,72, com ELET6 recuando 0,45%, a R$ 42,32, após fato relevante informar oferta pública de ações.
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Santo Antônio Energia
Conforme noticiado mais cedo pelo Euqueroinvestir.com, a Eletrobras aprovou a possível integralização da Santo Antônio Energia após aumento de capital.
Trata-se da integralização por parte da Furnas, das ações da Madeira Energia que eventualmente sobrarem após um aumento de capital. A Madeira é controladora da Santo Antônio Energia, que por sua vez controla uma usina hidrelétrica em Tocantins.
O presidente da elétrica, Rodrigo Limp, informou que os acionistas da usina têm até o dia 30 deste mês para decidir se vão acompanhá-la no aumento de capital, que deve ser de cerca de R$ 1,5 bilhão com o objetivo de fazer frente a uma decisão arbitral desfavorável do início de fevereiro.
