Com preço-alvo de R$ 30/ação para o final de 2020, a XP Investimentos recomenda a compra da atual “joia da Bolsa”, a Vivara (VIVA3). Além da XP, o Itaú BBA, em um relatório enviado a clientes nesta sexta (22), disse que as ações da Vivara (VIVA3) “são como um diamante no céu”.
Compreenda a valorização
A Vivara estreou na bolsa recentemente, com uma alta de 0,46% e uma captação de R$ 2,3 bilhões em recursos financeiros. Além disso, segundo os analistas Mariana Vergueiro e Pedro Fagundes da XP Investimentos, a Vivara se consolidou como a maior varejista de joias no Brasil.
Desse modo, a Vivara é uma das poucas joalherias com um processo de produção verticalizado, isto é, auto-suficiente.
Consequentemente, essa estratégia de produção lhe confere a possibilidade de ter menores preços e um modelo de negócio mais escalável.
Dessa forma, suas principais concorrentes são a H.Stern, a Monte Carlo e a dinamarquesa Pandora. Destarte, a única que possui um sistema de produção verticalizado é a H.Stern, ou melhor, semi-verticalizado.
Ademais, com o dinheiro levantado em seu IPO, a empresa encontra-se capitalizada o bastante para colocar em prática seu plano de abrir novas lojas em todo o país. Em soma, seria um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões para tal feito, segundo a equipe da XP.
Por fim, a XP destaca o reconhecimento e posicionamento da marca, somado aos seus produtos de qualidade, design e bom custo-benefício aos consumidores. Em soma, a Vivara possui uma marca principal focada no público de alta renda e Life By Vivara, que é voltada para os jovens.
A melhor do setor
Segundo Thiago Macruz, analista do Itaú BBA, as lojas da empresa oferecem os retornos mais altos já vistos para qualquer varejista.
Nesse sentido, o retorno sobre capital investido (ROIC) chega a 38%. Em comparação, o do Magazine Luíza (MGLU3) foi de 20% no terceiro trimestre de 2019 e o da Renner (LREN3) foi de 21%.
“A implantação de capital com um retorno muito acima da média será o principal fator para a geração de valor da empresa e, portanto, suportará um forte desempenho de estoque no próximo ciclo”, explica.
Contudo, Macruz ressalta que a exposição dos custos da empresa aos preços do ouro dolarizados e a falta de histórico em proporcionar uma expansão rápida são riscos que devem ser considerados.
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