Os países pertencentes à União Europeia estão se preparando para apresentar condições mais rígidas em novo acordo com o Reino Unido. Entre as novas regras, apontadas pela Reuters, passam diversas condições. Desde garantias mais duradouras de concorrência justa, até exigências que sugestionam a apropriação indevida de bens culturais por Londres.

Com a saída definitiva do Reino Unido da União Europeia, no final de janeiro, a defesa dos interesses de cada lado ficou acirrada. Tanto a UE, quanto o Reino Unido estão apresentando uma postura menos flexível, antes mesmo de começarem as negociações. Aliás, os debates que definirão como será o relacionamento a partir de então estão programados para o início de março.

Assim, representantes dos 27 países-membros da UE devem se reunir nesta quarta-feira (19), em Bruxelas, para discutir os encargos atualizados de negociação. Isso como forma de revisar e reformular o que for preciso. Antes que o documento seja levado à aprovação, no fim do mês, em encontro ministerial. Ao que tudo indica, há uma série de assuntos a serem analisados até que se chegue a uma resolução comum. Deste modo, ambos os lados pretendem fechar um acordo até o final de 2020.

Dentre as pautas dos novos requisitos, segundo a Reuters, estão o comércio, a segurança, pesca e cooperação ambiental. Os direitos atuais dos pescadores da UE nas águas do Reino Unido, por exemplo, foram vigorosamente defendidos pelo documento. Bem como se pediu atenção aos temas como transporte marítimo internacional e outros pontos. Já as cláusulas de igualdade de condições estão em pauta de fortalecimento, visando alterar o estabelecido anteriormente.

Outra questão levantada pela UE, que pode ter provocado os ânimos do Reino Unido, é a apropriação de bens culturais. Uma referência que pode ser aplicada aos antigos mármores gregos de Elgin, expostos no Museu Britânico de Londres.