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Trump anuncia rompimento com OMS e volta a criticar a China

Trump anuncia rompimento com OMS e volta a criticar a China

O presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos cortaram relações com a OMS (Organização Mundial da Saúde) em plena pandemia de coronavírus.

O anúncio foi feito em pronunciamento oficial de Trump na Casa Branca na tarde desta sexta-feira (29), sem direito a questionamentos dos jornalistas.

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Além de anunciar o rompimento com a OMS, Trump, como vinha ensaiando no último mês, voltou a atacar a China.

Alívio do mercado

Trump disse que a China escondeu dados sobre coronavírus e que o país tem total controle sobre a OMS. Acusou o país asiático de de roubar segredos da indústria americana.

Os mercados reagiram com alívio ao pronunciamento de Trump. O entendimento foi de que o discurso não comprometeu as relações comerciais.

“O presidente dos EUA deixou claro que quer ter relações ‘produtivas’ com a China e limitou suas críticas à ação de Pequim contra a autonomia de Hong Kong, sem anunciar nenhum medida de retaliação mais forte”, lembrou a jornalista Rose Riscala, do serviço Bom Dia Mercado, do Telegram.

As bolsas em NY subiram após alívio da fala de Trump: Dow Jones avançou 0,07%; o S&P 500 subiu 0,48%; e Nasdaq teve alta de 1,29%.

“Culpa” da China

Donald Trump, Trump, x Xi Jiinping

O motivo alegado pelo presidente norte-americano para “cortar relações” foi a conduta da OMS diante da pandemia do novo coronavírus na China.

Trump, que já havia suspendido as contribuições do país à OMS em abril por causa de uma suposta “desinformação” em relação ao início da pandemia na China, criticou mais uma vez a organização e o país asiático.

O presidente dos Estados Unidos havia mandado uma carta para Thedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, acusando a instituição de ter “ignorado de forma consistente e consciente” os alertas sobre a existência do vírus em Wuhan, primeiro epicentro da doença, em dezembro do ano passado.

“Nós detalhamos as reformas que [a OMS] deve fazer e tratamos com eles diretamente, mas eles se recusaram a agir. Como eles falharam em fazer as necessárias e pedidas reformas, hoje vamos encerrar nosso relacionamento com a Organização Mundial de Saúde, e redirecionar esses fundos para outras necessidades globais urgentes de saúde pública”.

Transparência e respostas

OMS, coronavírus, Tedros

O presidente norte-americano bradou que “o mundo precisa de respostas da China sobre o vírus” e que, nesse momento, transparência é fundamental, algo que, segundo ele, não houve por parte da OMS no que tange à pandemia.

Segundo Trump, a OMS recebeu “pressão” da parte dos chineses para dar direcionamentos errados no início da pandemia da Covid-19.

“O mundo está sofrendo agora como resultado dos malfeitos do governo chinês”, disparou.

A Organização Mundial da Saúde, até o momento, não se pronunciou sobre as declarações de rompimento do presidente Donald Trump.

Outros rounds da briga com a China

O presidente dos Estados Unidos declarou, em entrevista recente para a Fox Business Network, que está “muito chateado” pelo fracasso do país asiático em tentar conter o avanço da Covid-19.

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De acordo com Trump, a pandemia de coronavírus marcou negativamente a Fase 1 do acordo comercial entre os países, que havia acabado de ser assinado.

“Eles nunca deveriam ter deixado isso acontecer. Então faço um grande acordo comercial e agora digo que isso não parece o mesmo para mim. A tinta mal tinha secado e a praga veio à tona. E não parece o mesmo para mim”, desabafou.

Cortar relações

Donald Trump está tão transtornado com os últimos acontecimentos que, em sua entrevista, assegurou estar pensando em cortar todas as relações com a China.

“Há muitas coisas que poderíamos fazer. Poderíamos fazer coisas. Poderíamos interromper todo o relacionamento”, ameaçou.

O presidente norte-americano garantiu, no entanto, que segue com o mesmo apreço em relação ao colega Xi-Jinping, principal autoridade política de Pequim.

“Mas eu apenas, nesse momento, não quero falar com ele”, concluiu.

Crise em Hong Kong

Nesta sexta-feira, Trump abordou a crise em Hong Kong e avisou que poderá impor sanções à China pelo avanço das leis de Pequim que minam a autonomia de Hong Kong.

“A recente incursão da China deixa claro que Hong Kong não é mais autônoma o suficiente para receber o tratamento especial que demos ao território”.

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, comentou nessa semana que retiraria o status especial que Hong Kong ganhou em 1997, quando a China recebeu o controle parcial do território antes pertencente ao Reino Unido.

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