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SUZB3 e KLBN4: gestora mantém recomendação e eleva preço-alvo

SUZB3 e KLBN4: gestora mantém recomendação e eleva preço-alvo

A XP Investimentos reavaliou o segmento de papel e celulose e, como resultado, manteve recomendação de compra para Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN4).

A gestora também reajustou o preço-alvo destas companhias. A Suzano passou de R$ 43 para R$ R$ 47 por ação, enquanto a Klabin passou de R$ 18,5 para R$ 22.

De acordo com o analista Yuri Pereira, a XP mantém perspectiva positiva para os preços de celulose no longo prazo com normalização dos estoques, recuperação gradual das margens dos fabricantes de papel e poucos projetos de celulose no futuro.

Também estima que os preços atuais das ações estejam precificando a celulose em 470 dólares por tonelada, com dólar em 5,20 ao final de 2020.

Isso se compara à previsão de celulose de 500 dólares por tonelada, em média, em 2020. “Olhando para frente, esperamos que os preços da celulose mantenham a recuperação iniciada em 2020”, disse.

E acrescentou: “os principais riscos estão relacionados à resposta da demanda chinesa ao estímulo do governo e um eventual bloqueio de fábricas de celulose contra a Covid-19.”

klabin

SUZB3 e KLBN4: Covid-19

Conforme Pereira, com os impactos da Covid-19, condições restritas de crédito podem antecipar fechamentos de capacidade de players de alto custo.

Ele diz acreditar que o preço da celulose esteja num fundo e deva continuar a recuperação iniciada em 2020, à medida que os estoques de celulose normalizam e a economia chinesa responda aos estímulos do governo.

Para a gestora, a falta de novos projetos à frente também compensou parcialmente as pressões de curto prazo.

A XP projeta que a demanda de celulose de mercado precise crescer cerca de 0,9mt por ano entre 2020 e 2023 para compensar novas adições de capacidade (3,6 milhões de toneladas).

“Essa adição de 0,9mt está 25% abaixo da média de 10 anos, de 1,2mt. Portanto, esperamos um mercado equilibrado no longo prazo”, frisou.

Veja o desempenho da SUZB3 na Bolsa:

Fonte: tradingview.

SUZB3: estratégia de hedge

Segundo Pereira, ao analisar a estratégia de hedge da empresa, considerando um dólar médio de R$ 5,30 em 2020, a gestora prevê perda de caixa adicional de cerca de R$ 5,7 bilhões (2T-4T20) com o hedge de fluxos de caixa de curto prazo e de parte da dívida.

No entanto, é importante destacar que o Índice de Liquidez Corrente da empresa em 1,3x, após os resultados do primeiro trimestre, mostra um balanço ainda saudável.

“Além disso, estamos elevando nossa previsão de Ebitda para R$ 15,6 bilhões em 2020, de R$ 13,9 bilhões, com benefícios operacionais de um dólar mais alto, sendo R$ 5,15 ao final de 2020 frente os R$ 4,80 de antes”, disse.

Veja os desempenhos da KLBN4 na Bolsa:

Fonte: tradingview.

KLBN4: vendas saudáveis e alavancagem

Conforme Pereira, a XP reajustou o preço-alvo da Klabin para R$ 22 por ação devido às vendas saudáveis ​​de celulose e papel no primeiro trimestre, apesar das preocupações relacionadas aos possíveis impactos da Covid-19 e a um dólar mais alto.

A alavancagem segue como um risco a ser monitorado, com a execução do Puma II e o dólar mais alto. Incluindo esse projeto de expansão (Puma II), a gestora estima a razão Dívida Líquida/EBITDA em 3,7x e 3,4x em 2023 e 2024, respectivamente.

No longo prazo, a XP se diz otimista com o aumento da demanda por papel/embalagem versus a disponibilidade de florestas. “Portanto, vemos os preços de papel/embalagem em níveis saudáveis no futuro”, concluiu.

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