A pandemia de covid-19 no biênio de 2020/21 provocou uma das crises econômicas mais desafiadoras das últimas décadas. Apesar deste ambiente instável, um relatório do banco suíço Credit Suisse revela que o mundo ganhou 46 mil “super-ricos” em 2021.
A publicação define os “super-ricos” como aqueles que têm uma fortuna estimada em mais de US$ 50 milhões, cerca de R$ 268,69 milhões.
O crescimento deste grupo de pessoas avançou 21% em comparação com o ano de 2020.
E não foi apenas o grupo de “super-ricos” que cresceu, o relatório mostra que o número de milionários também cresceu. No ano passado, 5,2 milhões de indivíduos se juntaram a um grupo de 62,5 milhões de pessoas com um patrimônio superior a US$ 1 milhão, sendo que 59 mil deles são brasileiros.
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Onde estão os super-ricos?
De acordo com o Credit Suisse, os novos super-ricos estão majoritariamente nos Estados Unidos, China, Canadá, Índia e Austrália. Ao restringir ainda mais os mais ricos do planeta, os americanos têm mais de 140 mil residentes com o patrimônio líquido acima dos US$ 50 milhões.
“Nos Estados Unidos, as famílias afro-americanas e hispânicas tiveram o maior aumento percentual de riqueza — 22,2% e 19,9%, respectivamente — em 2021, graças ao aumento da riqueza não-financeira, principalmente habitação”, explica o relatório do banco.
Por outro lado, Suíça, Hong Kong, Turquia e Reino Unido diminuíram o número de super-ricos. A queda mais forte foi observada na ilha da Grã-Bretanha, em que 1,1 mil indivíduos deixaram de ser super-ricos.
E no Brasil?
O relatório do Credit Suisse informa que o Brasil é o país com a maior desigualdade de riqueza da América Latina, mesmo com o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600 para os mais pobres durante a pandemia.
Haja vista que em 2021, 1% da população brasileira mais rica tinha 49,3% de toda riqueza do país. Inclusive, entre os 20 países com o maior número de super-ricos, o Brasil está na 18ª posição, acima de Singapura e Holanda, por exemplo.
A instituição financeira ainda cita em seu relatório que a América Latina foi uma das regiões que mais sofreram com a pandemia no quesito de saúde. “Isso significa que as pessoas mais jovens que eram vulneráveis à perda de emprego provavelmente teriam reduzido suas economias, incorrido em mais dívidas e experimentado uma diminuição da riqueza.”
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