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STF recebe cópia de gravação citada por Sergio Moro

STF recebe cópia de gravação citada por Sergio Moro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu na noite de sexta-feira (9) a cópia da gravação da reunião do dia 22 de abril entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão, ministros e presidentes de bancos públicos, segundo informações da Agência Brasil.

Entretanto, o material solicitado será mantido sob segredo de Justiça.

No despacho proferido na terça-feira (5), Celso de Mello pediu a cópia da gravação à Secretaria-Geral e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

A solicitação atendia pedido de diligência feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF).

A reunião foi citada por Moro em depoimento à PF na semana passada.

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Desde a exoneração de Moro, o presidente nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da Polícia Federal.

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STF recebe

As imagens da reunião foram entregues pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral, em um HD externo.

De acordo com documento que comprova a entrega, a mídia “contém o inteiro teor, sem qualquer edição ou seleção de fragmento” da gravação da reunião.

Durante a semana, antes da entrega, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu restrições ao envio da gravação.

Na primeira petição, a AGU pediu que a entrega fosse revogada “pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”.

Ainda segundo a Agência Brasil, dia 7, o órgão pediu que o ministro também analisasse a possibilidade de entregar somente uma parte da gravação da reunião.

No início da tarde de sexta-feira, a AGU solicitou que seja definida a cadeia de custódia, ou seja, por quais órgãos o vídeo deve passar até que seja periciado.

Após receber as manifestações do órgão, Celso de Mello pediu parecer da PGR sobre o assunto.