A senadora Democrata por Massachusetts, Elizabeth Warren, declarou nesta terça-feira (21) que criaria uma força-tarefa independente no Departamento de Justiça para investigar a corrupção de funcionários no governo Trump.
Em seu perfil no Twitter, a senadora revelou que o seu objetivo, se chegar à Casa Branca, é resgatar a “integridade e competência” do governo federal.
“Se queremos avançar para restaurar a confiança no público no governo e impedir futuras irregularidades, não podemos simplesmente varrer a corrupção para baixo do tapete em um governo novo”, disse Warren.
As declarações da democrata tiveram como base o relatório de um grupo independente, chamado Citizens for Responsability an Ethics in Washington” (Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington, em tradução direta).
De acordo com a parlamentar, o documento apresentado pelo grupo revela corrupção “sem precedentes” no governo de Donald Trump que, além de envolver funcionários, também indica a participação de membros da família do atual presidente dos EUA.
“É por isso que instruirei o Departamento de Justiça a estabelecer uma força-tarefa para investigar violações por funcionários do governo Trump de leis federais de suborno, leis de abuso de informação privilegiado e outras leis anticorrupção e de integridade pública, e darei a essa força-tarefa autoridade para perseguir quaisquer violações criminais e civis comprovadas”, escreveu Warren.
Disputa presidencial
Nas primárias do Partido Democrata, Elizabeth Warren está, atualmente, em terceiro lugar, atrás de Joe Biden e Bernie Sanders, na disputa pela indicação de seu nome como a candidata democrata à presidência.
O combate à corrupção é uma das principais plataformas do plano presidencial de Warren, entre elas, a senadora apresentou algumas:
– Peça a renúncia de todos os indicados políticos, incluindo advogados dos EUA, com exceções à segurança e continuidade nacionais.
– Acabar com os contratos federais que o governo celebrou “como resultado de corrupção no governo Trump”
– Anuncie suas escolhas de gabinete até 1º de dezembro e outras indicações importantes até o meio desse mês.
– Recuse-se a contratar lobistas atuais ou qualquer pessoa que atuou como lobista corporativo nos últimos seis anos, sem exceções.